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Os militares invadiram, nesta segunda-feira, o bunker onde Laurent Gbagbo estava escondido. Depois de cinco dias escondido, o homem que, desde Novembro se recusava a deixar o poder, apesar de ter perdido as eleições presidenciais, foi finalmente detido. A sua recusa e teimosia foram responsáveis pelo reacender da guerra civil na Costa do Marfim.
A dramática prisão de Gbagbo acontece dias depois de lutas sangrentas nas ruas e de os helicópteros franceses e das Nações Unidas bombardearem a sua casa com artilharia pesada.
Issard Soumahro, um militante fiel a Alassane Outtara - o presidente da Costa do Marfim oficialmente econhecido pela comunidade internacional - conta que a ofensiva no terreno começou depois dos raides aéreos que tiveram lugar na madrugada desta segunda-feira.
Soumahro avança: «Atacámos e forçamos uma parte do bunker. Ele estava lá dentro com a sua mulher e o seu filho. Não estava ferido, mas estava cansado e ficou com dos lados da cara inchado depois de um militar lhe dar uma estalada».
Filmagens televisivas, às quais ainda não é possível aceder, mostram Gbagbo a emergir do bunker com uma t-shirt branca.
O ditador deposto, foi levado para o Golf Hotel e está a ser interrogado, o próximo passo será levá-lo a assinar um documento em que oficialmente transfira o poder para Outtara.
O embaixador da ONU na Costa do Marfim afirmou que «o pesadelo terminou para o povo» daquele país.
SOL/AP