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A federação francesa de futebol já fez saber que não vai aprovar a reconciliação com Raymond Domenech nem avançar para o pagamento dos 2,9 milhões de euros de indemnização exigidos pelo ex-seleccionador gaulês.
«Aconteça o que acontecer, não haverá reconciliação. Não estamos nos limites do razoável mas do excessivo e do incongruente», disse o advogado da federação Yves Wehrli em declarações à imprensa local.
Para o causídico, a demissão de Domenech foi «totalmente justificada», uma vez que o organismo atravessou durante o Mundial de 2010 «o pior momento da sua existência, dando uma imagem desastrosa para o Mundo».
Wehrli lamentou ainda que o treinador não tenha sido exemplar na gestão do caso Anelka: «Não informou a direcção de que não estava em condições de reagir e tratou de tudo como de um assunto de balneário se tratasse, sem considerar as proporções que o assunto podia tomar. Colocou a federação na pior situação possível.»
Por fim, o advogado da federação considerou o facto de Domenech ter lido em público o comunicado da greve dos jogadores «uma falta de gravidade incrível». «Domenech tenta apresentar-se como uma vítima e esquece a vergonha imensa para a federação durante esse período», atirou.
A Bola