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Agressividade Felina

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Fev 29, 2008
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Os gatos nunca foram totalmente domesticados. Mantêm os seus instintos felinos mais primários e por isso são muitas vezes mal interpretados. Reagem de forma agressiva e é complicado controlar um gato “mal-disposto”. 25% dos gatos adoptam comportamentos agressivos em determinada situação. As consequências podem ser graves, uma mordida ou um arranhão de um gato é, no mínimo, muito desagradável...

A maioria dos gatos não é agressivo para além das brincadeiras de filhote, em que mordem e se atiram aos tornozelos das pessoas. Pura brincadeira de “crianças”, em que aprendem a defender-se, a caçar, fazem o que lhes é instintivo. Se não começarem desde cedo a ser desencorajados dessas reacções, quando crescerem esse comportamento pode manter-se, podendo já causar alguns problemas.

Quando um gatinho se começa a exceder nas brincadeiras, o dono deve deixar de lhe dar atenção até ele se acalmar. É importante que o gatinho tenha brinquedos em que possa descarregar as suas pequenas fúrias, com os quais pode exercitar-se e gastar alguma da inesgotável energia que bem conhecemos.

Há outras causas naturais para comportamentos agressivos pontuais. Quando se introduz um gato novo em casa, é previsível que o outro não reaja bem. É apenas um problema de território, que deverá passar com o tempo. Os gatos não devem ser forçados a confrontar-se, devem ser mantidos separados. Um bom truque é mantê-los em divisões diferentes e ir trocando os gatos de uma para a outra, para que convivam com o cheiro do animal que lá esteve antes.

Gatos que convivem com outros gatos, na rua ou em casa, têm brigas de vez em quando, ao disputarem território ou fêmeas. Embora isto seja normal, devemos estar atentos a ferimentos que devem ser sempre tratados para não correrem o risco de infeccionar.

As gatas tornam-se frequentemente agressivas quando estão prenhes ou quando têm crias. O instinto maternal protector sobrepõe-se à sociabilidade. A gata não deve sentir que a sua ninhada está ameaçada, nunca se deve tentar mexer nos gatinhos nestes casos, o melhor é deixá-la em paz. Mais tarde ela volta ao normal, a ansiedade passa.

Um gato que tenha sofrido abusos pode adoptar um comportamento defensivo sempre que se vê ameaçado. Há reacções que são “aprendidas”. Por exemplo, quando uma criança brinca com o gato e o magoa, puxando o rabo ou batendo-lhe, esse gato pode assumir que todas as crianças ou humanos em geral lhe vão fazer mal, e defende-se de qualquer potencial agressor.

Por incrível que pareça, há gatos que não gostam de carinhos. Provavelmente isso deve-se a um trauma de infância. O importante ao lidar com um gato agressivo é nunca forçar situações. Se ele não gostas de festas, não lhas faça. Se um dia ele as quiser, virá pedi-las.

Um gato que se sinta frustrado pode atacar. Se o seu bichano vive fechado em casa, pode não estar suficientemente exercitado e vai-se sentindo aborrecido, reagindo mal quando você chega. Da mesma forma que um gato que saia frustrado de uma caçada ou de uma tentativa de conquista vai estar muito mais sensível e quer é que o deixem no seu canto...

Quem tem mais do que um gato pode já ter assistido a agressões para com um animal que regresse da visita ao veterinário. Trata-se de um comportamento temporário, talvez provocado pelo cheiro familiar do consultório, de que nenhum gato gosta. Se for necessário, mantenha os gatos separados por algum tempo.

Gatos que toda a vida foram meigos e sociáveis podem tornar-se agressivos quando envelhecem. Isso pode dever-se a algum tipo de doença, pelo que o melhor é consultar o veterinário.

Quando a agressividade contra humanos é extrema, devem ser analisadas possíveis doenças físicas e psicológicas. O gato pode ter sido maltratado no passado ou pode sentir-se excessivamente dominado ou amedrontado pelo dono. Muitos gatos reagem agressivamente porque têm medo, estão ansiosos, ou mesmo porque estão afectivamente carentes e querem chamar a atenção.

Em princípio, os gatos não são gratuitamente agressivos, há que procurar a causa desse comportamento para se tentar tratá-lo. Mas se não se encontrar uma causa tratável, existe a solução da castração. Em último caso, esta operação pode resolver o problema.

Alguns conselhos:

Os gatinhos só devem ser desmamados e separados da mãe depois dos 2 meses de idade.
Todos os gatos devem ser familiarizados com os animais e humanos que já existirem em casa à sua chegada, mas tenha em atenção a vacinação do recém-chegado antes de o fazer. Siga os conselhos do seu veterinário.
Dedique algum tempo a brincar e a acariciar o seu novo gatinho e promova esse comportamento entre os seus familiares e amigos.
Certifique-se de que ninguém está a maltratar o gato, mesmo que seja apenas a cansá-lo com brincadeira excessiva.
Quando o deixar sozinho, deixe brinquedos disponíveis para que ele se exercite e se divirta.
Individualize os brinquedos, a cama, os comedouros, a caixa de areia, etc. para que ele não entre em disputas.


Fonte: arcanoe
 
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