• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Instaurado processo disciplinar no caso da idosa encontrada morta em casa

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345


O Conselho Superior do Ministério Público decidiu instaurar um processo disciplinar, após um inquérito para determinar se a actuação do Ministério Público no caso da idosa morta durante nove anos em Sintra foi a «adequada», anunciou hoje Procuradoria-Geral.

Em Fevereiro, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, ordenou a abertura de um inquérito para determinar com «celeridade e segurança» se a actuação do Ministério Público, no caso da idosa que esteve morta nove anos em casa em Rio de Mouro, Sintra, foi a «exigível e a adequada à situação».

A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse hoje que o «inspector do Ministério Público (MP) que realizou o inquérito apresentou as conclusões, que foram levadas à apreciação do Conselho Superior do MP».

«O Conselho Superior do Ministério Público concluiu pela necessidade de abrir processo disciplinar, o que foi feito», avançou a PGR.

O Procurador-Geral da República preside ao Conselho Superior do Ministério Público por inerência de funções.

Uma idosa, que vivia sozinha em Rinchoa, Sintra, terá estado nove anos morta em casa. Apesar dos alertas de uma vizinha, a PSP só encontrou o corpo, no interior do apartamento, na passada terça-feira, após o imóvel ter sido vendido num leilão pelas Finanças.

A idosa, de 87 anos, deixou de ser vista e as cartas começaram a transbordar na caixa de correio. Na GNR disseram-lhe que não podiam abrir a porta. Foi necessário o apartamento ter sido vendido num leilão das Finanças, por causa das dívidas, para que tal acontecesse.

Os vizinhos afirmam que nunca sentiram maus cheiros que denunciassem a morte da octogenária.

Lusa/SOL
 
Topo