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Cerca de 250 incêndios este ano no distrito de Vila Real

florindo

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A GNR registou 249 incêndios no primeiro trimestre deste ano, no distrito de Vila Real, que queimaram 650 hectares de mato e tiveram como principais causas queimadas para renovação de pastagens ou uso indevido do fogo.

Eduardo Lima, chefe do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), fez hoje um balanço dos incêndios registados em 2011 no distrito de Vila Real e que representam um acréscimo de «aproximadamente 20 por cento» comparativamente a igual período do ano passado.

Dos 308 alertas que chegaram às autoridades, 249 dizem respeito a incêndios que queimaram 650 hectares de mato e atingiram principalmente Montalegre, Boticas, Chaves, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.

Entre as funções do SEPNA inclui-se a fiscalização, prevenção, vigilância, detecção e investigação de incêndios florestais, validação da área ardida e alimentação do Sistema de Gestão de Informação sobre Incêndios Florestais (SGIIF).

Quando deflagra um fogo, os guardas deslocam-se o mais rapidamente possível ao local para fazer o levantamento das possíveis causas, recolher elementos de prova e testemunhos, identificar autores e encaminhar o processo para o Ministério Público.

Em caso de indício de crime, é à Polícia Judiciária (PJ) que cabe prosseguir com a investigação criminal.

Nesta altura do ano, segundo o responsável, têm sido identificadas como principais causas «a renovação das pastagens e descuidos no uso do fogo».

Ou seja, acrescentou, queimas de sobrantes das explorações agrícolas, como os resíduos das podas, que podem dar origem a fogos.

Neste período, a GNR identificou quatro suspeitos de atear fogos e levantou 16 autos de contra-ordenação relacionados com o uso indevido do fogo ou o incumprimento da obrigatoriedade de limpar os combustíveis à volta do edificado.

Este ano, o SPENA realizou 11 acções de sensibilização, que envolveram cerca de 700 pessoas, entre pastores, autarcas de freguesia, comunidade escolar e associações de produtores. Em 2010, foram realizadas 41 acções de sensibilização que abrangeram 2.300 pessoas.

Em 2010, a GNR investigou 1.200 incêndios no distrito de Vila Real, que queimaram cerca de 17 mil hectares de mato e floresta.

Foram identificados 50 suspeitos de provocar fogos e, destes, nove foram detidos pela PJ e um pelo SEPNA.

Segundo Eduardo Lima, a esta força policial cabe ainda a responsabilidade de guarnecer os 26 postos de vigia que estarão em funcionamento na fase mais crítica de incêndios, entre 01 de Julho e 30 de Setembro.

Por sua vez, o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), também da GNR, faz o patrulhamento de Vila Real, o guarnecimento dos meios aéreos estacionados no distrito (três em 2010) e o ataque inicial aos incêndios.

O objectivo, de acordo com o capitão Ricardo Lopes, é extinguir os fogos logo na fase inicial, uma missão que diz ser «cumprida em 80 por cento das ocorrências».

Ricardo Lopes referiu que estão espalhados 80 militares desta força por Vila Real, Vidago e Ribeira de Pena.

Lusa/SOL

 
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