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PSD: Passos acusa Governo de 'encenar o passa culpas'

florindo

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Out 11, 2006
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O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, frisou esta noite que o governo socialista «anda a encenar há demasiado tempo o passa culpas», salientando que «não se leva à falência um Estado em menos de um mês».

«Não se leva à falência um Estado em menos de um mês. Levou muitos anos e quando alertamos que o caminho não era o adequado chamaram-nos miserabilistas e profetas da desgraça e que não queríamos o desenvolvimento de Portugal», afirmou Pedro Passos Coelho num jantar da distrital do PSD/Porto e que juntou à mesma mesa Marco António Costa, Luís Filipe Menezes e Rui Rio.

O social-democrata destacou que o que os socialistas «deram a Portugal não foi um sonho mas um pesadelo do qual o país está a acordar», acrescentando que «este governo anda a encenar há demasiado tempo o passa culpas».

Para o líder do PSD, Teixeira dos Santos e o primeiro-ministro «sabiam há muito tempo o que se estava a passar em Portugal», acrescentando: «este governo disse durante todo este tempo ao país que não era preciso mais nada, que o orçamento de Estado estava a ter uma execução exemplar e que Portugal não precisava de ajuda».

«Isso não é dito para ocultar, é dito com a intenção de mentir. Hoje é claro que o governo mentiu de forma deliberada e premeditada ao país e ainda tentou fazer o país acreditar que a culpa era de quem não estava no governo», realçou.

Passos Coelho culpou ainda o executivo socialista de conduzir «o país à bancarrota» apenas evitável «se se conseguir a ajuda de parceiros europeus e do FMI».

«Há um momento em que a máscara cai e não vale a pena contar mais histórias, fazer espectáculos e contratar mais marketing», ironizou.

Sobre o FMI, o líder do PSD assegurou que «se esse dinheiro é indispensável» a Portugal, «não será por culpa» dos social-democratas «que não chegará a Portugal».

«Mas não me peçam que elogie quem nos pôs nesta situação», sublinhou.

Sobre o estado actual do país disse mesmo que «ninguém pode sentir cobiça para herdar uma situação como esta».

Pedro Passos Coelho disse acreditar que «o país está farto e espera que o PSD aponte um caminho para Portugal», sustentando que o partido fará «o próximo governo com uma ampla maioria» que, tem «confiança», o país lhe irá dar.

Antes do encontro com a distrital, o líder do PSD reuniu-se com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade que, após solicitação, assegurou que irá apresentar propostas que possam estruturar o programa de emergência social.

Lusa/SOL
 
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