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Duas faixas pretas foram colocadas junto com a bandeira da Bielorrussia na praça de Oktyabrskaya, em memória das vítimas do ataque bombista.
As autoridades bielorrussas detiveram duas pessoas acusadas de serem as responsáveis pelo ataque bombista no metro de Minsk, a 10 de Abril, cuja explosão resultou em 15 mortos e mais de 150 feridos.
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, avançou que os dois suspeitos foram detidos na sequência de uma «brilhante operação» realizada conjuntamente pela polícia bielorrussa e os serviços secretos russos, o KGB.
«O principal é que já sabemos quem realizou este ataque, e como o fez», aprontou-se a exaltar, revelando, contudo, que «ainda não é claro o porquê de o terem feito», algo que, assegura, «será conhecido em breve».
A detenção foi possível graças à consulta das gravações das câmaras de vigilância da estação de metro de Oktyabrskaya, no centro de Minsk, que mostraram um homem a colocar uma mochila debaixo de um banco, avança o The Guardian.
Após depositar a mochila, o homem subiu as escadas da estação e colocou a mão no interior do seu casaco para detonar os explosivos, que se encontravam no interior da mochila.
O homem foi posteriormente identificado quando saiu de uma outra estação do metro de Minsk, a partir da qual foi seguido até à sua residência por elementos das forças especiais da polícia, que o aguardavam à saída do metro.
Alexander Lukashenko informou também que ambos os detidos foram responsáveis por outros ataques bombistas no país: na cidade de Vitebsk, 2005, e num parque de Minsk, em 2008. Ambos resultaram causaram cerca de 50 feridos.
A 10 de Abril, o ataque bombista na estação de Oktyabrskaya, no centro de Minsk, resultou em 15 pessoas mortas e em mais de 150 feridos.
SOL