• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

PSD: PPP e empresas públicas são 'esqueletos no armário'

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345


O presidente do PSD afirmou hoje que os «esqueletos no armário» a que se referiu esta manhã são os custos com as parcerias público-privadas e os prejuízos das empresas públicas que têm impacto no défice.

Questionado pelos jornalistas, no final da apresentação de um livro da JSD sobre opções energéticas, em Lisboa, Pedro Passos Coelho insistiu que é preciso «ter as continhas bem feitas», caso contrário Portugal continuará «a não cumprir os objectivos» de redução do défice.

«Até aqui, o Governo trabalhou com os números de um Estado mais restrito», mas «há fora deste núcleo das contas do Orçamento um outro núcleo importante de contas que existe mas que é preciso conhecer bem que é o das empresas públicas que dão prejuízos, o das PPP que vão começar a enviar a factura todos os anos para o Estado pagar», apontou.

«Tudo isso são esqueletos que nós temos tido num armário que se chama PPP, empresas públicas, que não têm contado para o défice até aqui, mas que agora passam a contar também», acrescentou, repetindo uma expressão que foi criticada pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

O presidente do PSD assinalou que «essas contas» das PPP e das empresas públicas «não estavam presentes no PEC IV», chumbado em Março pela oposição no Parlamento.

«Ora, quando o Governo diz que a base para discussão - em termos práticos, não nos parece mal - seja o PEC IV, é preciso actualizá-lo no que respeita a estas contas, porque ele não está actualizado», defendeu.

Questionado se quer uma auditoria às contas públicas portuguesas, Passos Coelho respondeu que não: «O problema não é o da fiabilidade das contas, é saber se estamos a somar tudo aquilo que é preciso somar. E até aqui o Governo tem feito muito malabarismo de forma a evitar somar algumas parcelas que são importantes».

Antes de falar aos jornalistas o presidente do PSD fez uma intervenção, na qual questionou se Portugal vai «fazer recuar o défice de 9,2 ou de 8,6 para 4,6 ou de 6,8, como o Governo dizia» e reforçou a ideia de que é indispensável haver «verdade sobre a situação de partida».

«Nós não podemos desenhar um quadro macroeconómico de ajustamento da nossa economia para os próximos três anos com esqueletos no armário e com gatos escondidos com o rabo de fora, como eu hoje de manhã afirmei à saída da reunião com o primeiro-ministro e parece que o ministro da Presidência não gostou que se dissesse, mas essa é a verdade: tem havido muitos esqueletos escondidos no armário», reiterou.

Lusa/SOL
 
Topo