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Os juros exigidos pelos investidores para deter títulos de dívida soberana portuguesa a cinco e dez anos voltaram hoje a bater máximos, negociando acima dos 10,3 por cento e 8,7 por cento.
No prazo a cinco anos, a taxa negociava nos 10,342 por cento, acima dos 10,250 por cento registados na quarta-feira, atingindo o spread face à dívida alemã os 761,5 pontos base, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
Já os juros exigidos pelos investidores para deterem títulos de dívida soberana portuguesa a dez anos negoceiam hoje em média nos 8,786 por cento, acima dos 8,743 por cento de quarta-feira. O 'spread' face à dívida alemã chegava aos 537,1 pontos base.
A taxa a dois anos, também subia, negociando nos 9,125 por cento, acima dos 9,051 por cento de quarta-feira, e o 'spread' face à dívida alemã tocava nos 728,2 pontos base.
Os juros continuam a subir, num momento em que a troika (União Europeia, BCE e FMI) está em Lisboa a preparar as negociações sobre o plano de resgate e surgem notícias sobre a existência de países europeus contra a ajuda a Portugal.
Lusa/SOL