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RoterTeufel
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Brasil: Operação levada a cabo em vários locais da capital carioca
Vereador detido por liderar milícia
Um vereador do Rio de Janeiro, Luiz André Ferreira da Silva, conhecido como ‘Deco’ ou ‘O Iluminado’, foi ontem detido e acusado de comandar um grupo paramilitar que aterrorizava milhares de habitantes da zona oeste da capital carioca. Extremamente violento, o grupo supostamente comandado pelo detido teria inclusive planeado assassinar autoridades civis e policiais.
Entre os alvos que o grupo queria eliminar estão o deputado regional Marcelo Freixo e a delegada (inspectora) Marta Rocha, hoje chefe da polícia do estado do Rio de Janeiro. Quando as execuções (não concretizadas por motivo ainda não revelado) foram decididas, Freixo presidia à comissão parlamentar que investigou a acção de milícias no Rio e Marta chefiava a esquadra da área de actuação dos criminosos.
A milícia, formada por polícias e ex-polícias, muitos dos quais também foram detidos ontem, numa operação levada a cabo em vários locais, cobrava taxa de segurança aos habitantes de 13 favelas na zona de Jacarepaguá, nomeadamente em Bateau Mouche, Chácrinha, São José, Campinho e Fubá. Os habitantes eram ainda forçados a comprar produtos e serviços acima do preço normal em lojas do grupo, que também ocupava, loteava e vendia terrenos públicos.
Segundo as autoridades, a milícia mantinha o seu poder sobre as pessoas através do medo, fazendo questão de exibir muita violência na punição aos que quebravam as suas regras.
Os elementos do grupo são ainda acusados de ter sequestrado, torturado barbaramente e executado antigos membros do grupo e populares que se revoltavam e cujos corpos fizeram desaparecer.
MULTIDÃO EM MISSA DE SÉTIMO DIA NO REALENGO
Uma multidão participou ontem junto à Escola Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro, na missa de sétimo dia em memória dos 12 alunos executados quinta-feira passada por Wellington Menezes Oliveira. Sobreviventes do massacre ajudaram o arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta, a celebrar a cerimónia, e um helicóptero da polícia lançou pétalas de rosa sobre a escola. Em vídeos agora divulgados, Wellington diz que preparou o massacre durante meses e culpa pelo seu acto criminoso o abandono a que foi votado pelos irmãos.
C.d. Manha
Vereador detido por liderar milícia
Um vereador do Rio de Janeiro, Luiz André Ferreira da Silva, conhecido como ‘Deco’ ou ‘O Iluminado’, foi ontem detido e acusado de comandar um grupo paramilitar que aterrorizava milhares de habitantes da zona oeste da capital carioca. Extremamente violento, o grupo supostamente comandado pelo detido teria inclusive planeado assassinar autoridades civis e policiais.
Entre os alvos que o grupo queria eliminar estão o deputado regional Marcelo Freixo e a delegada (inspectora) Marta Rocha, hoje chefe da polícia do estado do Rio de Janeiro. Quando as execuções (não concretizadas por motivo ainda não revelado) foram decididas, Freixo presidia à comissão parlamentar que investigou a acção de milícias no Rio e Marta chefiava a esquadra da área de actuação dos criminosos.
A milícia, formada por polícias e ex-polícias, muitos dos quais também foram detidos ontem, numa operação levada a cabo em vários locais, cobrava taxa de segurança aos habitantes de 13 favelas na zona de Jacarepaguá, nomeadamente em Bateau Mouche, Chácrinha, São José, Campinho e Fubá. Os habitantes eram ainda forçados a comprar produtos e serviços acima do preço normal em lojas do grupo, que também ocupava, loteava e vendia terrenos públicos.
Segundo as autoridades, a milícia mantinha o seu poder sobre as pessoas através do medo, fazendo questão de exibir muita violência na punição aos que quebravam as suas regras.
Os elementos do grupo são ainda acusados de ter sequestrado, torturado barbaramente e executado antigos membros do grupo e populares que se revoltavam e cujos corpos fizeram desaparecer.
MULTIDÃO EM MISSA DE SÉTIMO DIA NO REALENGO
Uma multidão participou ontem junto à Escola Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro, na missa de sétimo dia em memória dos 12 alunos executados quinta-feira passada por Wellington Menezes Oliveira. Sobreviventes do massacre ajudaram o arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta, a celebrar a cerimónia, e um helicóptero da polícia lançou pétalas de rosa sobre a escola. Em vídeos agora divulgados, Wellington diz que preparou o massacre durante meses e culpa pelo seu acto criminoso o abandono a que foi votado pelos irmãos.
C.d. Manha