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Vítimas da Casa Pia voltaram a ter segurança

florindo

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O corpo de Segurança Pessoal da PSP voltou esta semana a prestar protecção a uma das vítimas do processo Casa Pia, devendo seguir-se uma outra.

Isto após os contactos feitos pelo jornalista Carlos Tomás, que recentemente entrevistou Carlos Silvino e Ilídio Marques - os quais negaram tudo o que disseram em julgamento, havendo suspeitas de que este jovem recebeu contrapartidas.

Trata-se de testemunhas fundamentais do processo Casa Pia que durante a investigação foram consideradas vítimas excepcionalmente vulneráveis, o que fez com que, à semelhança de outros alunos ou ex-alunos da instituição, lhes fosse atribuída segurança pessoal até ao final do julgamento.

No seguimento de algumas abordagens feitas nas última semanas a Américo e a Flávio (nomes fictícios), que foram entendidas pelos jovens como formas de coacção e intimidação, Miguel Matias, advogado das vítimas, participou à juíza do processo esses relatos. Por pedido do Ministério Público e depois de avaliadas as situações em causa pelo tribunal e pelo Corpo de Segurança Pessoal da PSP, foram já determinadas as medidas policiais em relação a Américo. Flávio também já fez idêntico pedido.

Contactado pelo SOL, Miguel Matias deixou o alerta: «Se se demonstrar que estas iniciativas assumem um carácter intimidatório para com as vítimas e que essa iniciativa partiu de algum dos arguidos, o Tribunal pode rever o seu estatuto processual - o que pode passar, inclusive, pela prisão preventiva».

Recorde-se que Américo foi quem gravou uma conversa com Ilídio Marques, em que este garantia que apenas iria desmentir tudo porque um jornalista lhe tinha oferecido 15 mil euros para mudar de versão. A entrevista em causa foi dada aos jornalistas Carlos Tomás (co-autor com Marluce, ex-mulher de Carlos Cruz, de um livro sobre este) e Rui Gustavo, do Expresso, que a publicou.

SOL
 
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