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Estado pagou totalidade de 4,3 mil milhões da linha de Obrigações do Tesouro

florindo

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O Estado português pagou a totalidade da linha de Obrigações do Tesouro que vencia hoje, com uma dívida de cerca de 4,3 mil milhões de euros a que acresceram o pagamento dos juros do último cupão.

A linha que foi criada a 16 de Novembro de 2005, foi lançada com um valor superior a três mil milhões de euros, tendo sido alvo de vários incrementos de linha (novas emissões de dívida adicionadas a esta linha) ao longo dos anos.

O Estado promoveu ainda várias recompras, tendo duas acontecido ainda em Fevereiro, tendo conseguido amortizar apenas 90 milhões num destes leilões recentes.

A linha, emitida com cupão (juro a pagar anualmente) de 3,2 por cento, e quando atingiu hoje a maturidade o Estado teve pagar perto de 4,3 mil milhões de euros de dívida, a que acrescem juros de cerca de 139 milhões de euros.

De acordo com o gestor de dívida do Banco Carregosa, Filipe Silva, a expectativa era que esta dívida fosse paga mas acredita que este é a última linha paga com recursos nacionais, devendo as próximas ser pagas já com recurso ao empréstimo das organizações internacionais.

«[A expectativa era que a dívida fosse paga] uma vez que ainda ontem o IGCP anunciou um novo leilão de dívida de curto prazo (Bilhetes do Tesouro a 3 e a 6 meses) para a próxima quarta-feira, dia 20, para um montante de 750 milhões de euros - mil milhões de euros. Caso o Estado falhasse o cumprimento, o mercado de financiamento fechava-se automaticamente para o país. Daí não ter esperado qualquer notícia bombástica. Agora, acredito que esta vai ser a última dívida paga com recursos próprios. A próxima emissão, que vence a 15 de Junho, já deverá ser paga com a ajuda externa», afirma o analista, numa nota do Banco Carregosa.

Lusa/SOL
 
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