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O Executivo norte-americano acusou esta quinta-feira o Irão de ajudar o Governo da Síria a reprimir os protestos, que se iniciaram em Março contra o regime do presidente Bachar al Asad.
"Pensamos que há informação credível de que o Irão está a ajudar a Síria", disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner.
O responsável realçou que se trata de uma ajuda para "reprimir os protestos" e sustentou que, se a Síria se vira para o Irão para o efeito, o regime de Al Asad "não está determinado a desenvolver reformas reais".
O Irão, acrescentou Mark Toner, tem "problemas" com o seu próprio historial em matéria de direitos humanos e tem vindo a intrometer-se nos assuntos internos de outros países da região.
"Exortamos o Irão a desempenhar um papel mais construtivo e de se abster de interferir nos assuntos soberanos de outros países", declarou aquele porta-voz.
O Wall Street Journal noticiou na quinta-feira que o Irão tem interferido na repressão dos protestos na Síria, citando autoridades norte-americanas.
O ministro das Finanças iraniano, Seyed Shamseddin Hosseini, que participou nas reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial em Washington, negou as acusações.
Também um responsável sírio declarou à agência France Press que as afirmações de Mark Toner "não têm fundamento" ao desafiar o departamento de Estado norte-americano a "dar provas, se as tiver" daquilo que disse.
Jornal de Notícias