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Timor-Leste quer apostar no turismo

florindo

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Timor-Leste «é um país rico com gente pobre» e o grande futuro da economia, depois dos recursos naturais, vai estar centrado no turismo, considerou hoje o ministro da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves.

Em declarações à agência Lusa, o governante recordou que o país tem imensos recursos naturais e por isso «é um país rico», mas tem uma população «pobre», uma realidade que tem de ser enfrentada por qualquer administração.

Apesar de reconhecer as fragilidades da população timorense, João Gonçalves mostrou-se optimista e defendeu que o país tem «todo o potencial para vir a ser um país desenvolvido no futuro».

É que, disse, a população é pequena - estimada em 1,1 milhões de pessoas - e além do petróleo e gás natural, Timor-Leste possui outros recursos naturais como o ouro, madeiras exóticas, pedras ornamentais, e um «grande potencial» em sectores como o do café, cacau, pescas ou florestas.

«Os recursos naturais ou recursos minerais são recursos temporários e nós temos agora é aproveitar os rendimentos que nos trazem esses recursos para podermos investir em algo que nos venha a garantir um futuro sustentável e eu penso que o turismo é talvez o maior dos potenciais que temos», afirmou.

João Gonçalves salientou que o turismo é «uma indústria que se desenvolve para ficar» e se o país caminhar nesse sentido poderá até conquistar o valor de 'Pérola do Oriente', retirando esse estatuto a Bali, na Indonésia, defendeu.

O ministro falava à agência Lusa após ter recebido uma delegação de empresários de Macau e da China que estão em Timor-Leste para analisar e apresentar propostas de investimento em diversos sectores como as infra-estruturas, agricultura, pescas e comércio.

João Gonçalves considerou o investimento privado como «uma das grandes necessidades» de Timor-Leste «não só para fomentar o crescimento económico que já está a ter, mas também para criar postos de trabalho».

«Timor-Leste precisa de investidores para desenvolver indústrias transformadoras e outros como a agricultura, turismo, recursos naturais, pescas ou florestas», disse ao salientar que o país tem «um enorme potencial».

Recordou também uma carga fiscal reduzida e outros incentivos destinados aos potenciais investidores, políticas desenhadas para atrair investimento numa altura em que as infra-estruturas «ainda são fracas depois de terem sido destruídas em 1999».

Com um orçamento limitado aos recursos proporcionados pelo Fundo do Petróleo - numa utilização limitada a três por cento do rendimento - João Gonçalves disse ser necessário mais do que se pode hoje gastar, mas defendeu um trabalho «gradual» para ultrapassar dificuldades.

Com vários projectos em apreciação no calendário ou até já aprovados, João Gonçalves considerou ainda que Timor-Leste vai, no entanto, precisar de empresas como as da China para apostar em infra-estruturas essenciais ao desenvolvimento como o novo porto, ampliação do aeroporto ou até mesmo as estradas.

Lusa/SOL
 
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