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Grécia: Privatizações são as medidas de austeridade que se seguem

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RoterTeufel

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Só serão conhecidas em detalhe depois da Páscoa
Grécia: Privatizações são as medidas de austeridade que se seguem

A venda de participações nalgumas das maiores empresas da Grécia é uma das novas medidas de austeridade que o Governo grego vai implementar até 2015 e que serão conhecidas em detalhe após a Páscoa.

Para o responsável, as novas medidas são um "dever patriótico" que trará "mudanças radicais" em todos os sectores do Estado.

Apesar das medidas só serem anunciadas depois da Páscoa, a agência de informação financeira Bloomberg avançou que a Grécia pretende reduzir a sua participação no Aeroporto Internacional de Atenas a partir do próximo ano como parte do seu plano de venda de activos, assim como na empresa de electricidade Public Power Corporation S.A, onde planeia reduzir a posição accionista de 51 para 34 por cento em 2012.

A Grécia tem ainda planos para privatizar parte da Hellenic Telecommunications Organization.

Ainda no Conselho de Ministros, o responsável descartou a possibilidade de uma reestruturação da dívida do país, que tem sido falada nos últimos dias, adiantando que a Grécia vai resolver "em profundidade" os problemas "não com a reestruturação da dívida, mas com a reestruturação do país".

"A Grécia está a gerir a sua enorme dívida graças ao mecanismo de ajuda" da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), sublinhou Papandreu.

Recorde-se que a Grécia recorreu ao FMI e à União Europeia em Maio passado, tendo-lhe sido atribuído um pacote financeiro de 110 mil milhões de euros. Em troca, os dois organismos impuseram medidas de austeridade rigorosas, incluindo cortes de salários do sector público e nas pensões e aumentos dos impostos. No entanto, novas medidas irão ser tomadas ainda este ano. No início desta semana, o ministro das Finanças, Georges Papaconstantinou, disse que as novas medidas não incluíriam mais cortes nos salários e nas pensões ou aumento generalizado dos impostos.

Papaconstantinou afirmou que o plano se concentrará em reduzir gastos excessivos de empresas estatais, limitar os custos do setor público e reprimir a evasão fiscal. O primeiro-ministro disse hoje que o Governo pretende reduzir os gastos dos 53 por cento do PIB em 2009 para 44% em 2015. Já as receitas do Estado, que se situaram em 38 por cento do PIB em 2009, deverão aumentar para 43 por cento em 2015. "Nenhum dos objectivos que estabelecemos é sem precedentes", afirmou o primeiro-ministro grego.

"O que é inédito é o esforço que estamos a empreender para sair de uma situação caótica e voltar à normalidade", acrescentou Georges Papandreou .


C.d. Manha
 
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