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O antigo líder do PSD Marques Mendes considerou hoje que, ao escolher o ministro da Presidência para interlocutor com os partidos da oposição na negociação do pacote de ajuda externa, José Sócrates desautorizou o ministro das Finanças.
«O ministro Teixeira dos Santos foi desautorizado de uma forma notória pelo primeiro-ministro. O que era normal é que quem fizesse a mediação entre Governo e oposições na negociação deste pacote de ajuda externa fosse o ministro das Finanças, porque é uma questão financeira», afirmou aos jornalistas em Viseu, onde hoje apresentou o livro O Estado em que Estamos .
No entanto, Marques Mendes disse não ter ficado surpreendido. «O ministro das Finanças, nos últimos tempos, é cada cavadela cada minhoca», justificou.
Na sua opinião, esta é «a prova provada de que o número dois do Governo, que na prática é o ministro das Finanças, está pelas ruas da amargura» e que o país necessita rapidamente de um novo titular da pasta.
O ex-presidente do PSD frisou que Portugal precisa urgentemente de ajuda externa e, pelo menos até meados de Maio, de ter o financiamento da UE e do FMI.
«Eles vão exigir um programa muito difícil, duro, de contrapartidas. Governo e oposição, pelo menos PSD e CDS, devem ter um espírito de abertura para estarem de acordo com um programa que viabilize esse financiamento», defendeu.
Isto porque «a alternativa é o país entrar na bancarrota» e, nesse caso, todos ficam a perder, independentemente do partido a que pertençam, avisou.
«Eu espero, e tenho a certeza de que isso vai acontecer, que sobretudo os partidos do arco governativo (PS, PSD e CDS) ponham o interesse nacional acima do interesse partidário e viabilizem a negociação que permitirá o financiamento da União Europeia», acrescentou.
Na opinião de Marques Mendes, o líder do PSD, Passos Coelho, tem mostrado esse espírito de abertura e sido «um exemplo de sentido de Estado e de sentido de responsabilidade», viabilizando «acordos em circunstâncias muito difíceis».
Neste âmbito, considerou que Passos Coelho «não precisa que lhe dêem lições de sentido de Estado», embora haja «outros» a quem «não ficaria mal que seguissem os exemplos do sentido de Estado que ele tem tido».
Marques Mendes reiterou que «um Governo minoritário em Portugal devia mesmo ser proibido» e mostrou-se convicto de que, se voltar a ser eleito um, o Presidente da República não lhe dará posse.
Lusa / SOL
«O ministro Teixeira dos Santos foi desautorizado de uma forma notória pelo primeiro-ministro. O que era normal é que quem fizesse a mediação entre Governo e oposições na negociação deste pacote de ajuda externa fosse o ministro das Finanças, porque é uma questão financeira», afirmou aos jornalistas em Viseu, onde hoje apresentou o livro O Estado em que Estamos .
No entanto, Marques Mendes disse não ter ficado surpreendido. «O ministro das Finanças, nos últimos tempos, é cada cavadela cada minhoca», justificou.
Na sua opinião, esta é «a prova provada de que o número dois do Governo, que na prática é o ministro das Finanças, está pelas ruas da amargura» e que o país necessita rapidamente de um novo titular da pasta.
O ex-presidente do PSD frisou que Portugal precisa urgentemente de ajuda externa e, pelo menos até meados de Maio, de ter o financiamento da UE e do FMI.
«Eles vão exigir um programa muito difícil, duro, de contrapartidas. Governo e oposição, pelo menos PSD e CDS, devem ter um espírito de abertura para estarem de acordo com um programa que viabilize esse financiamento», defendeu.
Isto porque «a alternativa é o país entrar na bancarrota» e, nesse caso, todos ficam a perder, independentemente do partido a que pertençam, avisou.
«Eu espero, e tenho a certeza de que isso vai acontecer, que sobretudo os partidos do arco governativo (PS, PSD e CDS) ponham o interesse nacional acima do interesse partidário e viabilizem a negociação que permitirá o financiamento da União Europeia», acrescentou.
Na opinião de Marques Mendes, o líder do PSD, Passos Coelho, tem mostrado esse espírito de abertura e sido «um exemplo de sentido de Estado e de sentido de responsabilidade», viabilizando «acordos em circunstâncias muito difíceis».
Neste âmbito, considerou que Passos Coelho «não precisa que lhe dêem lições de sentido de Estado», embora haja «outros» a quem «não ficaria mal que seguissem os exemplos do sentido de Estado que ele tem tido».
Marques Mendes reiterou que «um Governo minoritário em Portugal devia mesmo ser proibido» e mostrou-se convicto de que, se voltar a ser eleito um, o Presidente da República não lhe dará posse.
Lusa / SOL