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Português em greve de fome contra tribunais espanhóis que o impedem de ver a filha

florindo

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Out 11, 2006
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Paulo Leitão, português de 47 anos, que está proibido pelos tribunais espanhóis de se aproximar da filha de sete anos que vive com a mãe em Valência, iniciou hoje à tarde uma greve de fome próximo da Embaixada de Espanha, em Lisboa.

Dizendo que a greve de fome é para «durar o que for necessário», Paulo Leitão acusa o Estado espanhol de não respeitar os direitos das crianças e de adoptar, com o Governo de José Luís Zapatero, uma legislação «ultra feminista» que só favorece a palavra das mulheres em tribunal.

Em greve de fome contra a proibição imposta pelos tribunais espanhóis de se aproximar da ex-mulher (de origem cubana mas com nacionalidade portuguesa) e da filha, Paulo Leitão frisou que o seu protesto não é dirigido contra a ex-mulher, mas contra o Estado espanhol que não o deixa ver a filha desde 10 de Outubro de 2008, ou seja, há cerca de dois anos e meio.

Desesperado por não ver a filha e por não obter soluções resultantes das várias diligências feitas junto das autoridades judiciárias portuguesas e espanholas, Paulo Leitão garante que irá permanecer em greve de fome até que os «Estados olhem para esta situação».

Presente no local, junto ao Arco de São Bento, na Praça de Espanha, em Lisboa, esteve o advogado catalão Josep Jover e Luís Gameiro, da Igualdade Parental, entre outras pessoas ligadas a associações que criticam a legislação espanhola sobre violência de género, que consideram favorecer deliberadamente as mulheres quando se trata de regular o poder paternal e outras questões ligadas aos filhos menores de pais divorciados.

Paulo Leitão alega que bastou à sua ex-mulher apresentar em Espanha contra ele uma denúncia por coação para que ficasse impedido de ver a filha, cuja fotografia, em ponto grande, exibiu hoje no relvado da Praça de Espanha.

Através do advogado, Paulo Leitão afirma pretender recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia para que esta entidade analise se a legislação espanhola está em conformidade com o direito comunitário.

Paulo Leitão alega ainda que tentou provar junto dos tribunais espanhóis que a filha foi vítima de situações de negligência por parte da ex-mulher e do actual companheiro, um cidadão peruano, mas que, até ao momento, as suas iniciativas não obtiveram qualquer seguimento.

Os apoiantes da causa marcaram uma manifestação para sábado no mesmo local.

Lusa / SOL
 
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