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Itália:Dezasseis anos de prisão para presidente da ThyssenKrupp

florindo

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O presidente da empresa ThyssenKrupp Italia, Herald Espenhahn, foi condenado a 16 anos e meio de prisão pela morte de sete trabalhadores, em Dezembro de 2007, na fábrica detida pela companhia em Turim.

A Audiência de Turim declarou na sexta-feira à noite Herald Espenhahn culpado de homicídio voluntário com dolo eventual, segundo relatam este sábado os meios de comunicação social italianos.

Além do presidente, os juízes também condenaram cinco altos quadros da empresa com penas que variam entre os 10 anos e 10 meses e os 13 anos, por homicídio involuntário, tendo sido a empresa condenada a uma multa de um milhão de euros e ficando privada de receber subvenções públicas durante seis meses.

Um dos advogados de defesa, Cesare Zaccone, citado pela agência EFE, considerou que se trata de uma sentença "mediática e emotiva, que cria um precedente perigoso para o futuro", enquanto que a ThyssenKrupp considerou a condenação de Espenhahn "incompreensível e inexplicável".

O acidente aconteceu na fábrica de aço da ThyssenKrupp a 6 de Dezembro de 2007, quando rebentou um tanque de óleo que servia para arrefecer as chapas de aço, tendo os trabalhadores da empresa denunciado que alguns extintores não funcionavam e que as medidas de segurança na fundição eram obsoletas.

Os trabalhadores alegaram ainda que tinham que trabalhar até 12 horas seguidas se queriam conservar os seus empregos. O incidente abriu um amplo debate em Itália sobre as condições laborais no país.

Jornal de Notícias
 
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