- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,987
- Gostos Recebidos
- 347
Taça do Rei é, esta quarta-feira, muito mais do que um troféu. Real, de Mou, pode iniciar novo ciclo.
Ganhar. Alguém conjuga melhor o verbo favorito dos treinadores do que José Mourinho?
Em Espanha, entre o primeiro dos quatro clássicos, sábado passado, e o segundo, hoje, a final da Taça do Rei, a discussão anda à volta da filosofia do técnico português para acabar com o poderio esmagador do Barcelona, de Josep Guardiola.
O futebol espanhol é, neste momento, sejamos claros, uma competição disputada por dois clubes que concentram todos os olhares e outros 18 que, à sombra dos colossos, passam quase despercebidos.
Se quer dominar, como aconteceu no FC Porto, Chelsea e Inter, Mou sabe bem que o alvo a abater é blaugrana.
Noutros tempos, não muito distantes, empatar no Santiago Bernabéu com o Barça e praticamente dizer adeus ao título, resultaria num monumental coro de assobios.
Mas nada disso aconteceu consumada a igualdade a um golo saída dos pés de Messi e Ronaldo, ambos da marca de penalty.
Os adeptos merengues gostam de El Especial e, mesmo habituados ao longo de uma história centenária a ganhar com espectáculo à mistura, não desdenham perder magia desde que ganhem os jogos.
Importa pôr ponto final na hegemonia catalã, seja a jogar em contenção, com mais jogadores de características defensivas e Ozil de fora, como aconteceu no primeiro desta série de clássicos, ou de outra forma.
Após cinco vitórias consecutivas de D. Pep - saldo totalmente positivo (2-0, 6-2, 1-0, 2-0 e 5-0) a partir da estreia no banco barcelonista, em 2008 -, a recente igualdade é encarada como janela de oportunidade para inverter a tendência.
A Bola