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O PS mostrou-se «estarrecido» com as declarações do vice-presidente do PSD Diogo Leite de Campos, a quem acusa de ter chamado aldrabões a mais de um milhão de portugueses que recebem prestações sociais.
«Estou indignado e estarrecido com a enormidade que hoje foi proferida por Diogo Leite de Campos, que é vice-presidente do PSD, não é um militante qualquer. Estas declarações não são deste tempo, isto é uma visão mais própria da Idade Média», declarou à agência Lusa o dirigente nacional socialista Pedro Marques.
Diogo Leite Campos defendeu a atribuição de alguns benefícios sociais através de cartão de débito para evitar fraudes, dizendo que todos conhecem casos de pessoas que recebem subsídios para uma coisa e gastam noutra.
«O dinheiro não é do Estado, é nosso. Quem paga somos nós. Nós, contribuintes, temos direito a ter a certeza que o nosso dinheiro é bem entregue. Eu estou disposto a pagar 95 por cento do que ganho para subvencionar os outros, mas quero ter a certeza que é bem empregue, e que não vai parar ao bolso de aldrabões», acrescentou.
Para o socialista Pedro Marques, que é também secretário de Estado da Segurança Social, o dirigente social-democrata «acabou a chamar aldrabões a mais de um milhão de portugueses que beneficiam destas prestações sociais».
«Queria pôr mais de um milhão de famílias portuguesas a comer na sopa dos pobres e a dormir em albergues», indignou-se Pedro Marques, em referência ao discurso de Diogo Leite Campos, que deu exemplos de serviços onde o cartão de débito dos benefícios sociais poderia ser usado.
Para o PS, o líder do PSD, Pedro Passos Coelhos, «tem de desmentir estas declarações, que são um recuo a um tempo que não é o nosso».
As afirmações do vice-presidente do PSD foram proferidas numa conferência sobre 'O Projecto Social da Empresa e os Benefícios Sociais', que hoje decorreu em Lisboa.
«Temos de continuar a dar benefícios sociais, mas não podemos dar a toda a gente. Temos de definir concretamente quais são as necessidades», frisou.
O fiscalista, que considerou que o «Estado dá benefícios fiscais para saúde, educação, transportes [mas] na maior parte dos casos não sabe se esse benefício fiscal está a ser bem utilizado», calculou que a dedução do «mínimo de existência» abrangeria cerca de 40 por cento da população.
Lusa/SOL
«Estou indignado e estarrecido com a enormidade que hoje foi proferida por Diogo Leite de Campos, que é vice-presidente do PSD, não é um militante qualquer. Estas declarações não são deste tempo, isto é uma visão mais própria da Idade Média», declarou à agência Lusa o dirigente nacional socialista Pedro Marques.
Diogo Leite Campos defendeu a atribuição de alguns benefícios sociais através de cartão de débito para evitar fraudes, dizendo que todos conhecem casos de pessoas que recebem subsídios para uma coisa e gastam noutra.
«O dinheiro não é do Estado, é nosso. Quem paga somos nós. Nós, contribuintes, temos direito a ter a certeza que o nosso dinheiro é bem entregue. Eu estou disposto a pagar 95 por cento do que ganho para subvencionar os outros, mas quero ter a certeza que é bem empregue, e que não vai parar ao bolso de aldrabões», acrescentou.
Para o socialista Pedro Marques, que é também secretário de Estado da Segurança Social, o dirigente social-democrata «acabou a chamar aldrabões a mais de um milhão de portugueses que beneficiam destas prestações sociais».
«Queria pôr mais de um milhão de famílias portuguesas a comer na sopa dos pobres e a dormir em albergues», indignou-se Pedro Marques, em referência ao discurso de Diogo Leite Campos, que deu exemplos de serviços onde o cartão de débito dos benefícios sociais poderia ser usado.
Para o PS, o líder do PSD, Pedro Passos Coelhos, «tem de desmentir estas declarações, que são um recuo a um tempo que não é o nosso».
As afirmações do vice-presidente do PSD foram proferidas numa conferência sobre 'O Projecto Social da Empresa e os Benefícios Sociais', que hoje decorreu em Lisboa.
«Temos de continuar a dar benefícios sociais, mas não podemos dar a toda a gente. Temos de definir concretamente quais são as necessidades», frisou.
O fiscalista, que considerou que o «Estado dá benefícios fiscais para saúde, educação, transportes [mas] na maior parte dos casos não sabe se esse benefício fiscal está a ser bem utilizado», calculou que a dedução do «mínimo de existência» abrangeria cerca de 40 por cento da população.
Lusa/SOL