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GF Platina
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O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) considera que o risco de motins em Portugal é reduzido, mas admite que pode aumentar se a situação económica e social se agravar.
Um estudo da empresa global de gestão de risco Aon Risk Solutions avança que Portugal apresenta, pela primeira vez em dez anos, um risco político com ameaças de greves, de motins e de comoção civil, bem como de incumprimento da dívida soberana. O presidente do OSCOT desvaloriza essa conclusão por considerar a "apreciação dessa agência relativamente à possibilidade de motins não é feita por alguém que tenha competência nos domínios da segurança". "É uma apreciação que está influenciada por aquilo que se vê na Grécia", acrescentou. Sublinhando que não exclui "de maneira liminar essas possibilidades", defendeu que "é preciso dizer que a verdade é que a probabilidade de isso acontecer em Portugal é menor do que na Grécia". "Na Grécia há um movimento anarquista fora do controlo dos sindicatos" explicou. Em Portugal, José Manuel Anes destacou o trabalho desenvolvido pela central sindical CGTP, que "controla os movimentos sindicais" e que nunca permitiu que as manifestações extravasassem para situações de ordem pública ou motins. "Sem excluir a hipótese de a situação económica e social se descontrolar, até agora não há um risco tão grande (de motins) em Portugal como o da Grécia", ressalvou. Numa escala de 0 a 10, o presidente do OSCOT considera que o risco de motins na Grécia se situa em 8/9 e em Portugal "se situará por volta de 4/5". No entanto, o responsável alertou que as análises de risco de motins "têm de ser periodicamente revisitadas porque pode haver, de um momento para o outro, um conjunto de factores que altere esta situação". "A probabilidade não é alta, mas é preciso vermos e seguir atentamente o que sucede no domínio social e económico", concluiu.
Um estudo da empresa global de gestão de risco Aon Risk Solutions avança que Portugal apresenta, pela primeira vez em dez anos, um risco político com ameaças de greves, de motins e de comoção civil, bem como de incumprimento da dívida soberana. O presidente do OSCOT desvaloriza essa conclusão por considerar a "apreciação dessa agência relativamente à possibilidade de motins não é feita por alguém que tenha competência nos domínios da segurança". "É uma apreciação que está influenciada por aquilo que se vê na Grécia", acrescentou. Sublinhando que não exclui "de maneira liminar essas possibilidades", defendeu que "é preciso dizer que a verdade é que a probabilidade de isso acontecer em Portugal é menor do que na Grécia". "Na Grécia há um movimento anarquista fora do controlo dos sindicatos" explicou. Em Portugal, José Manuel Anes destacou o trabalho desenvolvido pela central sindical CGTP, que "controla os movimentos sindicais" e que nunca permitiu que as manifestações extravasassem para situações de ordem pública ou motins. "Sem excluir a hipótese de a situação económica e social se descontrolar, até agora não há um risco tão grande (de motins) em Portugal como o da Grécia", ressalvou. Numa escala de 0 a 10, o presidente do OSCOT considera que o risco de motins na Grécia se situa em 8/9 e em Portugal "se situará por volta de 4/5". No entanto, o responsável alertou que as análises de risco de motins "têm de ser periodicamente revisitadas porque pode haver, de um momento para o outro, um conjunto de factores que altere esta situação". "A probabilidade não é alta, mas é preciso vermos e seguir atentamente o que sucede no domínio social e económico", concluiu.