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O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, afirmou esta quinta-feira que o seu país "era tão democrático, que até metia nojo", o que alimentou receios de uma intensificação da repressão sobre a oposição política.
Ao discursar no parlamento, Lukashenko acusou forças estrangeiras, que não identificou, de tentarem desestabilizar a ex-república soviética através de pressões económicas e políticas.
Mas a União Europeia e os Estados Unidos decidiram aplicar sanções económicas e restrições de viagens a dirigentes da Bielorrússia, depois de as eleições presidenciais de Dezembro terem sido fortemente criticadas por observadores internacionais.
Uma repressão massiva sobre a oposição, uma crise monetária crescente e um atentado no metropolitano da capital na passada semana fomentaram um sentimento de pânico e desordem crescente no país.
Ao defender veementemente a sua controversa reeleição, Lukashenko disse aos deputados: "Antes das eleições tornámo-nos tão democráticos, que, vocês e eu, até ficámos tontos. Houve tanta democracia, que até metia nojo".
Mais tarde, relativizou a afirmação, ao dizer que não era contra a democracia: "Não somos contra a democracia... A Bielorrússia precisa de uma democracia construtiva, não de uma destrutiva".
Jornal de Notícias
Ao discursar no parlamento, Lukashenko acusou forças estrangeiras, que não identificou, de tentarem desestabilizar a ex-república soviética através de pressões económicas e políticas.
Mas a União Europeia e os Estados Unidos decidiram aplicar sanções económicas e restrições de viagens a dirigentes da Bielorrússia, depois de as eleições presidenciais de Dezembro terem sido fortemente criticadas por observadores internacionais.
Uma repressão massiva sobre a oposição, uma crise monetária crescente e um atentado no metropolitano da capital na passada semana fomentaram um sentimento de pânico e desordem crescente no país.
Ao defender veementemente a sua controversa reeleição, Lukashenko disse aos deputados: "Antes das eleições tornámo-nos tão democráticos, que, vocês e eu, até ficámos tontos. Houve tanta democracia, que até metia nojo".
Mais tarde, relativizou a afirmação, ao dizer que não era contra a democracia: "Não somos contra a democracia... A Bielorrússia precisa de uma democracia construtiva, não de uma destrutiva".
Jornal de Notícias