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PSD: É 'cobardia' Sócrates responsabilizar Teixeira pela 'desgraça'

florindo

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O cabeça de lista do PSD pelo círculo de Viana do Castelo, Carlos Abreu Amorim, classificou hoje como um acto de cobardia política a tentativa do primeiro-ministro de responsabilizar o ministro das Finanças pela desgraça do país.

Em declarações à Lusa, Carlos Abreu Amorim disse que a não inclusão do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, nas listas do PS às eleições de 5 de Junho e as declarações que depois foram feitas por responsáveis socialistas são atitudes que podem ser interpretadas como uma tentativa do primeiro-ministro de responsabilizar terceiros pela «desgraça».

«Em política o que parece é e, neste momento, o que parece é que José Sócrates uma vez mais está a alijar responsabilidades para cima de outros», afirmou.

Acusando o primeiro-ministro de continuar a seguir a estratégia de «não assumir nenhum erro, nem arcar com as responsabilidades», o cabeça de lista social-democrata pelo círculo de Viana do Castelo para as eleições legislativas de 5 de Junho recordou que José Sócrates começou por responsabilizar a oposição pela situação do país.

Contudo, agora que percebeu que já é impossível continuar a empurrar as culpas para a oposição, começou a «ensaiar uma nova jogada, numa atitude de cobardia», elegendo o ministro das Finanças como o alvo .

«É um acto de cobardia política. Um verdadeiro líder não está nesta permanente fuga para a frente. Se o ministro das Finanças cometeu muitos erros, se é um dos responsáveis pela desgraça, mesmo assim fica muito mal o que José Sócrates está a fazer», sustentou.

Na quarta-feira, o dirigente socialista Vieira da Silva, que coordenou o processo de elaboração de listas de candidatos a deputados pelo PS, anunciou que ministro das Finanças não foi convidado para integrar as listas dos socialistas, justificando que «não se colocou a questão de Teixeira dos Santos ser convidado para integrar as listas do PS».

«Um partido faz sempre opções. São convidadas umas centenas de pessoas e muitos milhares não são convidadas» alegou o dirigente socialista, considerando que apesar de Teixeira dos Santos ser «um membro do Governo com enorme importância», todas as coisas na vida mudam.

«As coisas começam e acabam. É um acto normal ter acabado», acrescentou Vieira da Silva.

Lusa / SOL
 
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