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Polícias portugueses em Timor-Leste regressam a casa

florindo

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Mais de quatro dezenas de elementos da PSP, que integraram a polícia das Nações Unidas em Timor-Leste (UNPOL), começam a regressar dia 25 a Portugal, terminando uma missão marcada pela transferência de responsabilidades para a Polícia Nacional (PNTL).

Um primeiro grupo de 24 polícias embarca dia 25 no Aeroporto de Díli, em voo charter, com chegada prevista a Lisboa pelas 02:55 do dia 26, enquanto um segundo grupo, igualmente de 24 elementos parte dia 28 de Timor-Leste, devendo chegar a Portugal pelas 02:55 do dia 29, de acordo com o gabinete de imprensa e relações públicas da PSP.

Com a entrega gradual do policiamento à Polícia Nacional de Timor-Leste, cessa a missão dos 48 elementos da PSP que integraram a polícia das Nações Unidas (UNPOL), e que agora vão ser rendidos.

«Foi um ano que correu bastante bem e em que Portugal deixou uma boa imagem, sendo de destacar o esforço feito e o trabalho realizado para manter a estabilidade e preparar a transferência gradual das responsabilidades de policiamento para a PNTL», disse à Lusa o subintendente Raul Curva, da PSP.

Em relação ao contingente da PSP que vai render o que agora sai de Timor-Leste, verifica-se uma redução significativa do número de elementos.

Apenas 29 polícias portugueses vão integrar a missão das Nações Unidas (UNMIT), 15 dos quais partem hoje de Lisboa e os restantes no dia 27.

O responsável da polícia das Nações Unidas, comissário Luís Carrilho, também ele um português e da PSP, explicou à Lusa que essa redução se deve ao que está acordado com as autoridades timorenses para a saída gradual da UNMIT, que deverá ficar concluída em 2012.

«Todos os contingentes têm uma redução e em termos de polícias individuais dos vários países já tivemos mais de mil e agora são 790», explicou à Lusa.

O grupo de polícias portugueses que agora regressa a Portugal teve durante um ano o desafio de ajudar a preparar a Polícia timorense para assumir as responsabilidades do policiamento em todo o território, mas outra tarefa, não menos importante, vão ter pela frente os homens que agora partem para Timor-Leste.

As eleições, presidenciais e legislativas, deverão ser realizadas em 2012, pelo que irão acompanhar a preparação do processo eleitoral e, dependendo das datas que vierem a ser fixadas, o período de campanha eleitoral.

Para o subintendente Raul Curva é um desafio profissional para os polícias portugueses que agora vão integrar as Nações Unidas, mas «todos eles tiveram formação para integrar missões internacionais».

«É um desafio em termos de trabalho e estamos preparados para ajudar no que for preciso. Esperamos que não haja incidentes que desestabilizem o país», disse.

Lusa/SOL
 
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