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Angolanos mais perto dos 25% na Galp

florindo

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O Estado português está cada vez mais disponível para aceitar que os angolanos sejam um accionista de referência da Galp Energia, com uma participação directa no capital da petrolífera portuguesa, apurou o SOL.

A nova abertura para que a angolana Esperanza venha a comprar 25% da empresa aos italianos da Eni - depois de falhada a venda aos brasileiros da Petrobras - tem vindo a ser demonstrada pelos representantes do Estado nas rondas de reuniões que têm decorrido nas últimas semanas. Em cima da mesa está ainda a possibilidade de a restante fatia de 8% dos italianos (já que a Eni detém 33,34% da Galp e tem de fazer a venda em bloco) ser dispersa em bolsa.

Os encontros, segundo contaram ao SOL fontes envolvidas no processo, têm acontecido entre várias partes com voz na reestruturação accionista da Galp - nomeadamente Américo Amorim, angolanos, CGD e Ministério das Finanças - e visam acelerar as negociações para que a operação se concretize, de preferência, ainda antes das eleições legislativas em Portugal, agendadas para o dia 5 de Junho.

Mas este objectivo de calendário ainda não é claro que seja concretizável, até porque Américo Amorim e os angolanos da Sonangol e Isabel dos Santos continuam sem se entender quanto ao futuro da sua parceria na Amorim Energia (que por sua vez é accionista com 33,34% da Galp).

Por definir está ainda, por exemplo, o que irá acontecer à participação indirecta que hoje os angolanos têm na Galp por via da Amorim Energia.

A tensão entre os investidores da Esperanza e o empresário nortenho agudizou-se no final do ano passado, quando estava prestes a terminar a fase do período do parassocial da Galp que impedia alterações accionistas. Desde então, já houve várias reuniões entre as partes e troca de correspondência jurídica dos dois lados a defender posições, ora mais extremadas, ora mais de consenso, mas nada está ainda fechado.

SOL
 
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