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25 de Abril presidencialista

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Além do discurso da primeira figura do Estado, haverá mais três intervenções presidenciais. E, em lugar do Parlamento, a sede institucional da Revolução é este ano o Palácio de Belém.

As originais comemorações oficiais incluem intervenções de Mário Soares, Jorge Sampaio e Ramalho Eanes. E os militares de Abril também vão marcar presença em Belém. «Não é exactamente a mesma coisa que a cerimónia no Parlamento mas é positivo que aconteça», afirmou ao SOL Vasco Lourenço, da Associação 25 de Abril.

Os discursos sobre o 37.º aniversário da Revolução farão alusão obrigatória à actual crise, uma das maiores da democracia, no início da semana em que a UE e o FMI negoceiam em Lisboa um pacote de austeridade como contrapartida do resgate de dívida soberana. Curiosamente, os três ex-Presidentes, que são oradores em Belém, subscrevem o documento inicialmente promovido por 47 personalidades a apelar a um «amplo consenso» pós-eleitoral.

Cavaco Silva, que promoveu este 25 de Abril presidencialista , vai encontrar no seu discurso um ponto de equilíbrio entre o apelo à exigência dos políticos e dos portugueses e uma mensagem de esperança.

O PR terá ainda oportunidade de condecorar uma organização que se tem destacado na actual crise. Cavaco Silva dá ao Banco Alimentar Contra a Fome o estatuto de membro honorário da Ordem da Liberdade. Sete personalidades serão também condecoradas. Duas delas são fundadoras do PSD: Francisco Pinto Balsemão, também ex-primeiro-ministro e o mais destacado empresário de comunicação social da democracia, e Barbosa de Melo, que presidiu à Assembleia da República durante os últimos cinco anos em que Cavaco Silva foi primeiro-ministro. O banqueiro Artur Santos Silva será o outro condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

Já as escritoras Isabel da Nóbrega e Maria Velho da Costa, o presidente do IAPMEI, Luís Filipe Costa, e o maestro Pedro Osório vão ser instituídos comendadores.

Em contraste, nas comemorações populares não há mudança de figurino. A manifestação em Lisboa será uma vez mais o ponto alto. Entre os milhares que vão descer a Avenida da Liberdade estarão as principais figuras da esquerda, incluindo os líderes do BE e do PCP, e os líderes do universo sindical. O orador, no Rossio, será Vasco Lourenço.

SOL
 
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