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Portugal enviou roupa de criança para região de Fukushima

florindo

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Uma cadeia de lojas em Portugal enviou 1.500 peças de roupa nova para o Japão, que serão distribuídas esta semana por crianças de localidades no perímetro de exclusão decretado em torno da central nuclear de Fukushima, disse fonte diplomática.

O embaixador de Portugal em Tóquio, José de Freitas Ferraz, disse à agência Lusa que «1.500 peças de roupa não usada para crianças» foi enviada por uma loja da Petitpatapon em Portugal, serão «distribuídas nos próximos dias a crianças da orla costeira da zona de Fukushima que se encontram realojadas na cidade de Aizu-Wakamatsu, com o apoio do ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão».

Segundo o diplomata, estes são «os primeiros donativos de empresas portuguesas» que chegaram ao Japão e têm como alvo as vítimas do sismo e tsunami de 11 de Março, «em resposta a um apelo à solidariedade da sociedade civil formulado pela Embaixada de Portugal em Tóquio, através da Lusa».

No dia 11 deste mês, quando se assinalou um mês do sismo e tsunami que devastaram o nordeste do Japão, o embaixador José de Freitas Ferraz salientou, numa entrevista à Lusa, a importância de a sociedade civil portuguesa desenvolver iniciativas de solidariedade para com as vítimas daquela catástrofe natural ao constatar que no Japão a memória de Portugal «é muito forte».

Iniciativas de solidariedade por parte da sociedade civil portuguesa são «importantes, sobretudo para nós, portugueses, que temos na nossa língua palavras como biombo, catana, chá, chávena, que vêm directamente do japonês», defendeu o diplomata ao lembrar que os portugueses foram os «primeiros europeus a chegarem ao Japão, em 1543».

Além das 1.500 peças de roupa, o embaixador português disse que «um grupo de empresários da indústria têxtil, incluindo a Petitpatapon, Lanidor, Ana Sousa e Throttleman, têm já pronto para envio outro contentor de vestuário não usado para as vítimas do maior sismo e maremoto de que há registo no Japão».

«Os beneficiários da primeira distribuição foram encontrados por estas autoridades e trata-se de crianças oriundas de localidades situadas junto à costa da região de Fukushima, que se encontram dentro do perímetro de exclusão decretado em torno da central nuclear de Fukushima-Daichii», acrescentou José de Freitas Ferraz.

A área de evacuação num raio de 20 quilómetros em redor da central nuclear acidentada tornou-se zona interdita na sexta-feira, segundo anunciou o Governo japonês.

A medida foi justificada com a necessidade de um controlo mais eficaz da zona, já que a polícia nipónica descobriu, numa inspecção a milhares de casas, que mais de 60 famílias continuavam ali a viver, apesar dos riscos associados a elevados níveis de radiação.

O sismo e tsunami de 11 de Março causaram mais de 28 mil mortos e desaparecidos e deixaram mais de 170 mil desalojados.

Lusa / SOL
 

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Uma cadeia de lojas em Portugal enviou 1.500 peças de roupa nova para o Japão, que serão distribuídas esta semana por crianças de localidades no perímetro de exclusão decretado em torno da central nuclear de Fukushima, disse fonte diplomática.

Só espero que depois näo vá um jornalista errostar esta dádiva a quem precisa. Foi pouco mas de certeza que foi de boa bontade.


Cumprimentos
 
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