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Quercus reivindica encerramento da central de Almaraz

florindo

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A associação ambientalista Quercus reivindicou hoje o encerramento da central nuclear espanhola de Almaraz, a 100 quilómetros da fronteira portuguesa, e a aposta na poupança e na eficiência energéticas, na véspera de se cumprirem 25 anos do acidente de Chernobil.

A Quercus lembra, em comunicado, que quando se assinalam 25 anos do acidente na central nuclear de Chernobil, na Ucrânia, «ainda não se conhece a dimensão real do acidente de Fukushima, no Japão, sendo já certo que este terá sido um dos mais graves da história».

A associação afirma que apesar de em Portugal ter existido um consenso sobre a não construção de centrais nucleares, «é fundamental olhar para o nuclear como um todo: os problemas estão no início do ciclo, nas explorações de urânio que causam problemas ambientais e de saúde graves em todo o mundo».

Em Portugal, diz a Quercus, existem mais de quarenta minas de urânio abandonadas, «que continuam a poluir a água e os solos e a afectar as populações vizinhas».

Na sexta-feira à noite, a Quercus promove, em Nisa, um debate sobre as alternativas ao nuclear, a exploração de urânio em Portugal e o encerramento das centrais nucleares em Espanha.

O debate, que é organizado em parceria com o Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN) e a Associação de Ambiente em Zonas Uraníferas (AZU), que contará com a presença do especialista em energia nuclear Paço Castejón, da presidente município de Nisa, Gabriela Tsukamoto, e do presidente da direcção nacional da Quercus, Nuno Sequeira, entre outros.

A Quercus recorda que «há muitos anos» defende que a «aposta deve ser na poupança energética e no uso mais eficiente da energia», afirmando que «esta é a estratégia mais barata e mais rápida para atingir os objectivos desejados - diminuir a importação de petróleo, gás natural e carvão e reduzir a emissão de gases com efeito de estufa».

Paralelamente, defende a associação, «é ainda fundamental apostar nas energias renováveis».

Lusa / SOL
 
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