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Bélgica está há um ano sem governo

florindo

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Esta terça-feira marca na Bélgica um ano sem governo desde que o rei Alberto II aceitou a demissão do executivo, sem que até agora se tenha alcançado um consenso quanto à formação de uma coligação que satisfaça tanto a população flamenga como a francófona.

O futuro dos 10,5 milhões de belgas permanece envolto em dúvidas face aos impasses políticos que atingem as negociações com vista à resolução das diferenças linguísticas entre os 6 milhões de flamengos e os 4,5 milhões de francófonos.

Os partidos flamengos continuam a evocar mais autonomia, enquanto que os partidos representativos da população francófono exigem a partilha de uma identidade nacional belga.

O actual primeiro-ministro interino, Yves Leterme, defendeu que para a formação de um governo de coligação seriam necessários pelo menos três meses de negociações.

Apesar das fragilidades da sua situação política, a Bélgica tem conseguido sobreviver à crise económica. «A nossa posição é boa e estamos a fazer os impossíveis para a manter desta forma», assegurou Leterme, que apelou igualmente à rápida resolução das negociações entre os partidos.

«Quanto mais tempo esperarmos mais teremos de continuar a adiar as reformas, que se vão tornar mais duras», destacou.

Herman Van Rompuy, antigo primeiro-ministro belga quando em 2009 passou a presidir o Conselho Europeu, alertou contudo para «a real possibilidade do país defraudar as expectativas aos olhos da União Europeia» em termos da sua política económica.

Apesar dos pequenos ajustes promovidos pelo executivo interino belga, apenas um governo de coligação eleito a tempo inteiro pode aprovar reformas e estabelecer formalmente os ditamos da política economia que o país vai adoptar.

SOL/AP
 
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