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Um trabalhador do grupo France Telecom imolou-se, esta terça-feira, em Bordéus (sudeste), o mais recente acto de desespero que volta a pôr em questão os métodos de gestão da empresa marcada por cerca de 60 suicídios entre 2008 e 1010.
"Estamos consternados com a notícia da morte de um assalariado (...) que pôs termo à vida ao imolar-se esta manhã no parque de estacionamento da agência de Márignac" (arredores de Bordéus), referiu em comunicado a direcção do gigante francês de telecomunicações.
"Os serviços de emergência que chegaram ao local apenas puderam confirmar a morte deste funcionário com a idade de 57 anos", acrescenta o texto.
De acordo com um responsável sindical, o pai de quatro filhos, funcionário da France Telecom há mais de 30 anos e considerado um "profissional muito reconhecido", estava a ser forçado a mudar frequentemente de local de trabalho.
"Esta mobilidade imposta forçou-o a vender a sua casa. Escreveu por diversas vezes à sua direcção e não terá obtido resposta, como sucede em muitos outros casos", disse à agência France Presse o líder sindical François Deschamps, do sindicato CFE-CGC-Unsa.
"O método empregue é de uma violência inaudita. Imolar-se pelo fogo não é um acto anónimo", sublinhou.
"O conjunto do pessoal está completamente submergido pela emoção" e "toda a cidade de Bordéus está em lágrimas", referiu outro sindicalista à AFP.
Na perspectiva de diversos dirigentes sindicais, está-se perante a última vítima de um sistema de gestão de pessoal que pretende tornar a France Telecom num dos gigantes mundiais da Internet e das comunicações móveis.
O sindicalista Sébastien Crozier considerou que esta última vítima "fazia parte das pessoas que foram vergadas pelo período Lombard", o nome do antigo director-geral Didier Lombard.
Designado presidente em 2005, Didier Lombard cedeu em Março de 2010 a direcção da empresa a Stéphane Richard, próximo da ministra da Economia Christine Lagarde. O novo patrão foi incumbido da missão imediata de pôr termo à vaga de suicídios.
Jornal de Notícias
"Estamos consternados com a notícia da morte de um assalariado (...) que pôs termo à vida ao imolar-se esta manhã no parque de estacionamento da agência de Márignac" (arredores de Bordéus), referiu em comunicado a direcção do gigante francês de telecomunicações.
"Os serviços de emergência que chegaram ao local apenas puderam confirmar a morte deste funcionário com a idade de 57 anos", acrescenta o texto.
De acordo com um responsável sindical, o pai de quatro filhos, funcionário da France Telecom há mais de 30 anos e considerado um "profissional muito reconhecido", estava a ser forçado a mudar frequentemente de local de trabalho.
"Esta mobilidade imposta forçou-o a vender a sua casa. Escreveu por diversas vezes à sua direcção e não terá obtido resposta, como sucede em muitos outros casos", disse à agência France Presse o líder sindical François Deschamps, do sindicato CFE-CGC-Unsa.
"O método empregue é de uma violência inaudita. Imolar-se pelo fogo não é um acto anónimo", sublinhou.
"O conjunto do pessoal está completamente submergido pela emoção" e "toda a cidade de Bordéus está em lágrimas", referiu outro sindicalista à AFP.
Na perspectiva de diversos dirigentes sindicais, está-se perante a última vítima de um sistema de gestão de pessoal que pretende tornar a France Telecom num dos gigantes mundiais da Internet e das comunicações móveis.
O sindicalista Sébastien Crozier considerou que esta última vítima "fazia parte das pessoas que foram vergadas pelo período Lombard", o nome do antigo director-geral Didier Lombard.
Designado presidente em 2005, Didier Lombard cedeu em Março de 2010 a direcção da empresa a Stéphane Richard, próximo da ministra da Economia Christine Lagarde. O novo patrão foi incumbido da missão imediata de pôr termo à vaga de suicídios.
Jornal de Notícias