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O FC Porto entrou ontem na fase decisiva de preparação para o jogo da primeira mão das meias-finais da Liga Europa. Ontem e só ontem, apesar da bem-vinda folga competitiva de oito dias, que permitiu suavizar reflexos e consequências de seis jogos em 20 dias.
Não se notaram sinais de fadiga, é certo, a equipa até melhorou a melhor série de vitórias (ampliando-a de 11 para 12), mas sofreu alguns acidentes de percurso e só agora está realmente no seu melhor em matéria de escolhas, tirando, obviamente, os casos mais conhecidos e mais difíceis de substituir: Fucile e Belluschi.
Olhando então para o jogo de amanhã, e no pressuposto de que o FC Porto não fará correcções tácticas significativas perante o imutável 4x4x2 do Villarreal, podem colocar-se três dúvidas no onze: Otamendi/Maicon, Guarín/Rúben Micael e... a asa esquerda do ataque, onde, aí sim, sobressaem as maiores dúvidas, quer de perfil ideal para a circunstância quer de... concorrência directa ao lugar, com pelo menos três jogadores legitimamente a pensar na titularidade - Varela, Cristian Rodriguez e James Rodriguez.
As dúvidas de André Villas Boas podem até já nem existir, como podem ser liquidadas à última hora, mas AVB não é nem de palpites nem de decisões drásticas ou prolongadas ao extremo, e os indicadores possíveis que chegam reincidem na escolha de Varela como último elemento do trio atacante.
Nenhuma surpresa, portanto? Não, não será bem assim, e não é por acaso que Varela perde, nas leituras e projecções exteriores, alguma margem de manobra - até há pouco, antes de Belluschi se lesionar, o onze inicial não tinha grande espaço especulativo, salvo as trocas inesperadas Otamendi/Maicon e vice-versa.
A Bola