• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

PS quer avaliar sentido de responsabilidade e Estado de cada partido

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347


O programa eleitoral do PS, que hoje será apresentado por José Sócrates, traça um dualismo entre Governo e oposição, dizendo que nas próximas eleições os portugueses deverão avaliar a responsabilidade e sentido de Estado dos diferentes partidos.

«O eleitorado tem finalmente a oportunidade de se pronunciar sobre a responsabilidade e o sentido de Estado das diferentes forças políticas. Isto é, pode e deve comparar os comportamentos assumidos pelo Governo e pela oposição», defende o PS logo na introdução do seu programa eleitoral, depois de apresentar uma versão sobre os acontecimentos que originaram a presente crise política.

Nesta parte do programa, os socialistas tentam introduzir uma linha de demarcação entre eles e as restantes forças políticas.

«Do lado do Governo, a construção de um conjunto coerente de medidas de consolidação orçamental, a apresentação bem sucedida, junto das instituições europeias, das suas orientações fundamentais e a disponibilidade para o diálogo com todas as forças políticas, no sentido do seu aprofundamento e viabilização parlamentar. Do lado da Oposição, a recusa liminar de qualquer diálogo, a rejeição do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), sem qualquer ideia alternativa, e a precipitação do país numa crise que esteve na origem directa da necessidade de recurso a ajuda externa» - eis a tese assumida pelo PS.

Nestas circunstâncias, o PS entende que «o eleitorado tem, pois, o direito de fazer a sua avaliação das responsabilidades de cada um na situação actual - e ninguém lhe pode confiscar esse direito».

A 5 de Junho, segundo o PS, o eleitorado deverá também ajuizar as garantias que cada força política está em condições de oferecer para o futuro próximo.

«Quem, como a oposição, foi tão irresponsável na rejeição do PEC e na precipitação de uma crise política, não dá naturalmente garantias seguras de responsabilidade nos tempos exigentes que nos esperam. Quem, como o PS, deu provas inequívocas de compreensão do que é o interesse nacional e como ele se deve sobrepor ao calculismo e ao tacticismo partidário, é uma garantia firme de assunção dos grandes desafios que temos pela frente - a combinação entre consolidação orçamental e favorecimento do crescimento económico e das reformas estruturais - com sentido de Estado e com responsabilidade», sustenta-se no programa eleitoral.

Em relação às tarefas que o novo Governo terá pela frente, o PS coloca na primeira linha a necessidade de «enfrentar e superar os efeitos da maior crise económica mundial dos últimos 80 anos; reduzir o défice e controlar a dívida, para assegurar a consolidação das contas públicas e a sustentabilidade das políticas sociais; restaurar a confiança nos mercados de dívida soberana; assegurar o financiamento da economia portuguesa e contribuir para a defesa do euro e do projecto europeu».

Além das medidas para ultrapassar a crise financeira, os socialistas dizem ter uma estratégia para «promover o crescimento da economia, combater o desemprego e reduzir os factores estruturais de desequilíbrio externo, apoiando as exportações e desenvolvendo a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética».

Outra ideia é prosseguir as reformas «para a modernização do país e do Estado e para a competitividade da economia, promover a igualdade de oportunidades, qualificar os serviços públicos, a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde, garantir a segurança social pública e prosseguir o combate à pobreza e às desigualdades sociais».

Lusa/SOL
 
Topo