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Eleições: Silva Pereira acusa Passos Coelho de 'falta de cultura democrática'

florindo

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Eleições: O ministro da Presidência acusou hoje o líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, de «falta de cultura democrática», por alegadamente não querer negociar com o secretário-geral do PS, José Sócrates, e defendeu que «não é o momento de jogar às cartas».

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que só estará disponível para entendimentos com outros partidos após a realização das eleições de 5 de Junho, sublinhando que os que colocaram o país na crise «não têm condições para nos tirar dela».

«Essa posição parece que revela falta de cultura democrática porque quem escolhe a liderança de um determinado partido são os militantes desse mesmo partido», acusou Pedro Silva Pereira, em declarações aos jornalistas no final da sessão de apresentação do estudo MIPEX, que decorreu hoje em Lisboa.

O ministro apontou que isso acontece tanto no seio do PS como do PSD e que faz parte do próprio «jogo democrático».

Para o governante, o problema é no entanto mais fundo porque demonstra que o líder do PSD «não está porventura a compreender a importância do momento».

«É um momento que exige disponibilidade para o diálogo e para o compromisso», defendeu Silva Pereira.

No entender do ministro, isso era o que deveria ter sucedido na negociação da nova versão do Programa de Estabilidade e Crescimento, «para evitar a crise política e a necessidade de ajuda externa».

O governante lembrou que Portugal está a viver um período muito exigente e que por isso necessita de «uma solução política de estabilidade».

Silva Pereira disse esperar que «o ambiente da campanha eleitoral não perturbe a lucidez no PSD» e sublinhou que «a disponibilidade do PS para a negociação se mantém».

Questionado sobre se o Governo já respondeu às cartas enviadas pelo PSD, Silva Pereira respondeu que o Governo «já respondeu à primeira» e garantiu que o Executivo irá «dedicar a maior atenção» à nova carta enviada pelos sociais-democratas.

Salientou que o país está «num processo negocial muito exigente, que está a entrar na fase decisiva».

«Não é momento de andarmos a jogar às cartas, é um momento para negociarmos soluções para o país e espero que o contributo de todos possa estar à altura das responsabilidades do momento», declarou.

Sobre as negociações com a «troika», Pedro Silva Pereira preferiu não fazer especulações, argumentando que «o Governo sempre defendeu que o processo devia ser feito com grande reserva».

O ministro acrescentou que, quando houver medidas concretas, o Governo anunciá-las-á.

Lusa/SOL
 
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