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BCP com quebra de 19,4% nos lucros

florindo

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O resultado líquido do BCP caiu 19,4 por cento em termos homólogos para 77,7 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, revelou hoje o banco liderado por Santos Ferreira.

«A evolução do resultado líquido foi condicionada pelo menor nível de resultados em operações financeiras, tendo, no entanto, beneficiado dos desempenhos favoráveis quer da margem financeira, tanto na actividade em Portugal como na actividade internacional, quer da redução dos custos operacionais», salientou o BCP em comunicado.

O lucro obtido em Portugal foi de 60,9 milhões de euros entre Janeiro e Março, uma descida face aos 72,3 milhões de euros obtidos em igual período de 2010.

Já a margem financeira cresceu 17,9 por cento, ascendendo a 401,6 milhões de euros no primeiro trimestre de 2011.

Os custos operacionais baixaram 6,8 por cento para 356,2 milhões de euros entre Janeiro e Março.

Já o activo total consolidado totalizou 96.629 milhões de euros em 31 de Março de 2011, valor que compara com os 96.660 milhões de euros registados em igual período do ano passado.

O crédito a clientes (bruto) situou-se em 75.315 milhões de euros no final do trimestre, um recuo de 2,4 por cento face a Março de 2010.

O crédito vencido há mais de 90 dias foi de 2.529 milhões de euros (3,4 por cento do crédito total), enquanto a imparidade para riscos de crédito foi de 2.625 milhões de euros, o que significa que o grau de cobertura está situado nos 103,8 por cento.

O contributo das operações internacionais para os resultados trimestrais subiu para 21,6 por cento, segundo o presidente, face aos 17 por cento com que o BCP fechou as contas de 2010.

Tal como o banco anunciou, pela voz de Paulo Macedo, na assembleia geral da semana passada, a meta passa por alcançar um peso de 50 por cento dos lucros a partir do exterior.

«Admito que seja uma longa marcha, atingível entre três a cinco anos», disse Santos Ferreira, depois de ser questionado pelos jornalistas sobre os 'timings' esperados para alcançar este objectivo.

«Devemos apontar para isso. É um objectivo elevado, mas é assim que deve ser», reforçou o banqueiro, apontando para a operação em Angola como exemplo de rápido crescimento dos lucros.

Lusa/SOL
 
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