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Acidentes de trabalho mortais diminuíram na última década

florindo

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Os acidentes mortais no trabalho diminuíram cerca de um terço na última década em Portugal, mas há ainda falhas na «cultura de prevenção», afirmou o presidente da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), José Luís Forte.

«Nos últimos dez anos houve uma diminuição clara nos acidentes mortais em Portugal, passando dos 320 em 2001 para os 130 em 2010, portanto, é cerca de um terço», disse à Lusa Luís Forte a propósito do dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho que hoje se assinala.

Reconhecendo que houve «uma evolução muito positiva» nos últimos dez anos, o presidente da ACT admitiu que «poderia haver menos acidentes mortais» e apontou falhas.

Apesar de nos últimos dez anos a ACT ter formado alguns milhares de profissionais para exercerem a actividade de inspecção, Luís Forte apontou que «falha uma cultura de prevenção mais instalada, uma preocupação com as novas patologias dos riscos profissionais», nomeadamente, o stress no trabalho.

E reiterou: «Há uma necessidade de olhar para o stress no trabalho que é, actualmente, uma das principais causas dos acidentes».

De acordo com a informação facultada à Lusa pela ACT, «apesar dos esforços empreendidos na Europa e em Portugal em prol da diminuição dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais, ambos continuam a ser um pesado fardo económico e social para as sociedades constituindo um entrave ao crescimento económico e prosperidade das nações».

Todos os anos morrem na União Europeia 142 mil pessoas em consequência de doenças profissionais e outras 8.900 em virtude de acidentes de trabalho.

Um terço destes óbitos é atribuível a factores de risco, designadamente o manuseio de substâncias perigosas no local de trabalho.

Lusa/SOL
 
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