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Danilo ainda é só um projecto do «queniano azul». Mas não engana. Os rivais nem os colegas. Internacional sub-20 interessa às águias.
«Já lhe telefonei a pedir para que não mande nenhuma daquelas bombas...», contou Casimiro, trinco do São Paulo e companheiro na selecção sub-20 brasileira de Danilo, do Santos, que vai defrontar no fim-de-semana no Paulistão.
O temor de um rival é a melhor carta de referência que um jogador pode ter. Mas e qual é a opinião dos companheiros? Comecemos por Elano, um dos patriarcas do novo Santos: «É um garoto incrível, como é alto, tanto ajuda na defesa como no ataque». E o chefe Muricy Ramalho, que já não prescinde dele, diz que «faz a diferença, pela velocidade que ganha vindo de trás». Enfim, Danilo é uma unanimidade no futebol brasileiro, sobretudo desde que Muricy chegou ao Santos e arrumou a mais talentosa equipa do país.
Lateral-direito no América Mineiro, onde foi revelado, e nas selecções jovens do Brasil, onde ganhou projecção, foi adaptado no Santos ao meio-campo, ainda antes da chegada do novo técnico. Mas foi Muricy quem o solidificou na posição - «ele tem beneficiado do colectivo que o treinador criou», opina Elano.
Agora, a equipa joga em losango, com Arouca como vértice recuado, Ganso na posição 10 e Elano e Danilo como interiores. Ao internacional brasileiro é dada mais liberdade; o eventual reforço encarnado defende, primeiro do que tudo, mas também sobe, usando a velocidade de lateral e técnica de drible e remate.
«Hoje sou um jogador do meio, já não um lateral», disse recentemente.
A Bola