• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Portas apela a PS e PSD para que cessem querelas em público

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347


Paulo Portas apelou hoje, em Coimbra, ao PS e PSD para que cessem as querelas ou que, pelos menos, saibam exprimi-las de forma reservada, pois está em causa evitar a insolvência do Estado português.

«Não creio» que «o desenvolvimento de querelas, entre o PS e o PSD sobre matérias específicas da ajuda externa da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) contribuam para dar de Portugal a melhor imagem», afirmou o líder do CDS, que falava, ao fim da tarde, em Coimbra, no encontro «O nosso trabalho fala por nós. O nosso projeto para Portugal», de preparação da campanha eleitoral dos centristas.

Tais querelas também não contribuem para «dar dos políticos portugueses uma garantia da melhor responsabilidade», acrescentou Paulo Portas, exortando PS e PSD a porem termo a essas quezílias «ou, pelo menos que esses dois partidos saibam dirimi-las de forma reservada».

Está em causa, advertiu, «garantir que o Estado português não fique insolvente daqui a uma semanas e que o sistema bancário não venha por aí abaixo, o que não arruinaria os banqueiros mas toda a economia que depende do sistema».

O nosso país «merece outra envergadura das forças políticas e menos quezílias entre os seus dirigentes», sublinhou.

É «preocupante ver o primeiro-ministro, em plena negociação com entidades que mediram as nossas contas públicas, insistir que o défice em 2010 foi 6,8», quando «precisamente parte dessas entidades com quem Portugal está a negociar», já certificaram que foi 9,1, afirmou Portas.

Mas também «não deixa de ser surpreendente», para o líder dos centristas, «verificar que o PSD insiste em publicar cartas ao governo, ora questionando a fidelidade das informações», ora «ameaçando ultrapassar o carácter institucional de uma negociação», que «só pode ser feita com o Estado», que é representado pelo «governo que existe».

Tudo isto, alerta, «com a UE e o FMI entre nós, a ver e a ouvir».

«Nunca ninguém me ouviu dizer que não seria primeiro-ministro com o FMI», afirmou Portas, noutro passo da sua intervenção de quase uma hora. Mas José Sócrates tem «uma certa dificuldade em explicar» como é que «uma semana depois de ter dito que não governaria com o FMI, se apresenta como candidato a primeiro-ministro para governar com o FMI».

Considerando que «o PS não é competente» e que «o PSD não está a ser convincente», que «não é possível absolver o PS», mas também «não é possível premiar o PSD» - pelo «grau de inconsistência que tem revelado» - Paulo Portas concluiu que a alternativa é o seu partido, que «tem trabalho bem feito» e um «pensamento estruturado».

Dirigindo-se aos jovens, o líder do CDS pediu-lhes que digam aos pais e avós que «mais importante que uma sigla» é «saber quem pode garantir o caminho certo» para Portugal.

Lusa / SOL
 
Topo