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UGT e CGTP apelam à mobilização contra medidas que ataquem Estado Social

florindo

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Out 11, 2006
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A UGT e a CGTP consideram que o Dia do Trabalhador que hoje se comemora ocorre numa conjuntura especial e vão apelar aos portugueses para que lutem contra a imposição de medidas que ponham em causa o Estado Social.

O secretário-geral da UGT, João Proença, considerou que o Dia do Trabalhador ocorre num momento «muito especial» em que decorrem as negociações com a 'troika' e se preparam as eleições legislativas.

«Por isso vão vir ao de cima as preocupações centrais do movimento sindical, em defesa do emprego, da contratação colectiva, de salários dignos e do Estado Social», disse à agência Lusa.

Segundo o sindicalista, a UGT vai usar esta data para salientar estas questões junto dos trabalhadores e deixar «alguns avisos do que é possível e do que não é possível, no quadro da negociação» em curso com o FMI, BCE e Comissão Europeia.

«Não podemos aceitar que a negociações com a 'troika' sejam usadas para desregular as relações de trabalho, pôr em causa a contratação colectiva ou o Estado Social», afirmou Proença.

Para o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, este 1.º de Maio vai ser «de grande exigência e de grande necessidade de compromissos para o futuro próximo».

«Temos em Portugal uma 'troika' da UE, FMI e CE a definir um conjunto de maldades que vai ter o apoio dos partidos do arco do poder, que sabemos que vai ser mais um conjunto de sacrifícios para os trabalhadores e para o povo. Aliás, diz-se que não se sabe mais das negociações para que a revolta no 1.º de Maio não seja maior», salientou, em declarações à Lusa.

O sindicalista considerou que Portugal, que fez a descolonização, está a ser colonizado pela União Europeia, cujas políticas são de «ausência de solidariedade e de colonização dos mais ricos aos mais pobres».

«A democracia está posta em causa porque a pobreza e as desigualdades se agravam e o desenvolvimento do país está bloqueado», afirmou, acrescentando que «é preciso um esforço muito grande» para contrariar a situação.

Por isso, a Intersindical vai aproveitar o Dia do Trabalhador para assumir a continuação da luta e para mobilizar o povo português.

Lusa/SOL

 
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