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CDS: Paulo Portas defende 'versão aligeirada' do Código de Trabalho

florindo

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje, em Almada, uma «versão aligeirada» do Código do Trabalho para as micro, médias e pequenas empresas como forma de facilitar a contratação.

A participar hoje num almoço comemorativo do 1º de Maio com militantes do partido, em Almada, Paulo Portas defendeu «uma versão mais aligeirada, menos burocrática, menos conflitual e com menos procedimentos do Código de Trabalho para as micro, médias e pequenas empresas, de modo a facilitar a relação entre a empresa e o trabalhador e a contratação».

O líder do partido considerou ainda que «uma das primeiras medidas que o próximo Governo deve tomar é facilitar a contratação», tornando possível, sugeriu, a renovação dos contratos a termo.

«Este ano terminam 200 mil contratos a termo. A lei proíbe a sua renovação. Se não foi possível renovar e contratar a termo esses trabalhadores eles são atirados para o desemprego ou para falsos recibos verdes», argumentou.

Portas lembrou ainda que «Portugal tem um desemprego altíssimo», que «a economia está em recessão», e que «em recessão poucas empresas admitem os trabalhadores como efectivos».

O democrata-cristão considerou que «não se deve sacrificar a realidade por razões ideológicas»: «Essas pessoas precisam da oportunidade de continuar a trabalhar e as empresas precisam de ter a oportunidade de as continuar a contratar. É uma medida simples e que se justifica em tempo de recessão», acrescentou.

Relativamente ao desemprego entre os jovens, o líder do CDS-PP defendeu que as Universidades devem passar a ser obrigadas a informar os alunos que aí se inscrevem sobre o «índice de empregabilidade» do curso em questão.

Ou seja, explicou, «nos últimos cinco anos, os jovens que frequentaram aquele curso conseguiram ou não um posto de trabalho, demoraram quanto tempo a conseguir um posto de trabalho, esse posto de trabalho correspondeu à sua primeira vocação ou não».

«Essa informação é essencial para que os jovens possam medir de forma adequada as opções que querem fazer do ponto de vista dos cursos que querem frequentar», terminou.

Lusa/SOL
 
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