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Cantanhede: Perícias ao arguido e ao acidente adiam julgamento
“Vais pagá-las e vou matar-te”
"Vais pagá-las. Vou matar-te." As palavras terão sido dirigidas por Carlos Bruno – o homem que deixou a namorada a arder dentro de um carro – à madrinha da vítima, ontem, no Tribunal de Cantanhede, onde o julgamento foi adiado após um pedido da defesa para a realização de exames.
Helena Tinoco, prima e madrinha de Patrícia Tinoco, reagiu, os ânimos exaltaram-se e o arguido, acusado de homicídio, foi acompanhado pela GNR para o exterior do tribunal.
"Ele ameaçou-me de morte, mas vou até às últimas consequências, até se fazer justiça", garantia Helena antes de apresentar queixa contra Carlos Bruno na GNR. Já a família do arguido criticava a indemnização pedida - 171 mil euros - por ser "elevada".
Maria de Lurdes Couceiro, mãe de Patrícia, só pedia justiça. Carlos Bruno e a vítima namoravam desde os 14 anos. "Ele foi criado praticamente na minha casa. Comia à minha mesa. Não tinha o direito de me tirar a filha", dizia, emocionada. Os pais já tinham detectado sinais de que o namoro não ia bem. A mãe fala de nódoas negras que a filha tentava esconder e o pai, José Castro, notou o afastamento do arguido da família, ao mesmo tempo que estranhava os seguros feitos pela filha.
Ontem, Vítor Gaspar, advogado de Carlos Bruno, solicitou a realização de uma perícia psiquiátrica ao arguido e duas ao acidente.
C.Manha
“Vais pagá-las e vou matar-te”
"Vais pagá-las. Vou matar-te." As palavras terão sido dirigidas por Carlos Bruno – o homem que deixou a namorada a arder dentro de um carro – à madrinha da vítima, ontem, no Tribunal de Cantanhede, onde o julgamento foi adiado após um pedido da defesa para a realização de exames.
Helena Tinoco, prima e madrinha de Patrícia Tinoco, reagiu, os ânimos exaltaram-se e o arguido, acusado de homicídio, foi acompanhado pela GNR para o exterior do tribunal.
"Ele ameaçou-me de morte, mas vou até às últimas consequências, até se fazer justiça", garantia Helena antes de apresentar queixa contra Carlos Bruno na GNR. Já a família do arguido criticava a indemnização pedida - 171 mil euros - por ser "elevada".
Maria de Lurdes Couceiro, mãe de Patrícia, só pedia justiça. Carlos Bruno e a vítima namoravam desde os 14 anos. "Ele foi criado praticamente na minha casa. Comia à minha mesa. Não tinha o direito de me tirar a filha", dizia, emocionada. Os pais já tinham detectado sinais de que o namoro não ia bem. A mãe fala de nódoas negras que a filha tentava esconder e o pai, José Castro, notou o afastamento do arguido da família, ao mesmo tempo que estranhava os seguros feitos pela filha.
Ontem, Vítor Gaspar, advogado de Carlos Bruno, solicitou a realização de uma perícia psiquiátrica ao arguido e duas ao acidente.
C.Manha