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Geronimo, inimigo morto em acção

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RoterTeufel

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Código: A mensagem que confirmou a morte de Osama bin Laden
Geronimo, inimigo morto em acção

"Geronimo – EKIA." A frase codificada, gritada por um militar a milhares de quilómetros de distância, quebrou na madrugada de domingo o silêncio na Sala da Situação da Casa Branca e desatou a celebração. Era a confirmação oficial da morte de Osama bin Laden, o terrorista mais procurado do Mundo.

Após "longos minutos que mais pareceram dias" a acompanhar em directo a missão na apertada sala de crise, Obama podia finalmente dizer a frase que os americanos esperavam ouvir há quase uma década: "Apanhámo-lo."

Geronimo, assim se chamava o lendário chefe apache, foi o nome escolhido pela CIA para baptizar a operação e também o nome de código do seu principal objectivo: Osama bin Laden. ‘EKIA’ é a abreviatura para ‘Enemy Killed In Action’ (Inimigo Morto em Acção’), explicou fonte oficial à ABC News, descrevendo os momentos de tensão vividos na Casa Branca até à confirmação da morte do líder da al-Qaeda. Do "rosto de pedra" de Barack Obama ao rosário escondido na mão do vice-presidente Joe Biden, a tensão e a ansiedade eram notórias à medida que no ecrã corriam, em directo, as imagens captadas pelas câmaras dos capacetes dos SEAL.

Entretanto, a Casa Branca corrigiu ontem algumas das informações iniciais sobre a operação. Ficou a saber-se, por exemplo, que Bin Laden, afinal, estava desarmado, mas mesmo assim tentou resistir e foi abatido com dois tiros, um no peito e outro na cabeça. Uma das suas quatro mulheres, que "atacou os militares", foi ferida a tiro numa perna. Ao contrário do que fora dito, o líder da al-Qaeda não usou a mulher como escudo humano, nem esta foi morta.

Os EUA revelaram ainda que havia "cerca de vinte pessoas" na casa, algumas das quais foram feitas prisioneiras pelos SEAL. Outras, como uma das mulheres de Osama bin Laden e vários dos seus filhos menores, foram deixadas para trás, devido à avaria que forçou os militares a abandonarem um dos helicópteros, e foram posteriormente colocadas sob custódia das autoridades paquistanesas.

WIKILEAKS PODIA TER ALERTADO BIN LADEN

A delicada operação contra o líder da al-Qaeda podia ter sido involuntariamente sabotada pela WikiLeaks, que uma semana antes do ataque publicou informações susceptíveis de alertar Osama bin Laden para o facto de os EUA estarem no seu encalço.

Em causa estão os relatórios confidenciais dos interrogatórios aos suspeitos de terrorismo detidos em Guantanamo publicados na semana passada pela WikiLeaks. Os relatórios deixam bem claro que os EUA estavam muito interessados em descobrir a identidade dos mensageiros de Bin Laden, e um dos documentos revela mesmo que os EUA conseguiram apurar que um deles, identificado como Maulawi Abd al- Khaliq, "se mudou com a família, em 2003, para Abbottabad, no Paquistão".

Não se trata do mesmo mensageiro que acabou por colocar a CIA na pista de Bin Laden – ontem identificado como Abu Ahmed al--Kuwaiti – mas mesmo assim o líder da al-Qaeda poderia ter sido alertado para o facto de os EUA já terem identificado a região onde estava escondido e ter decidido fugir. Valeu o facto de Osama bin Laden não ter internet na casa onde vivia para consultar os ficheiros da WikiLeaks...



C.Manha
 
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