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Eduardo Catroga voltou hoje a defender a manutenção da Caixa Geral de Depósitos na esfera do Estado.
«Defendi a não privatização da Caixa Geral de Depósitos. Deve-se privatizar sim o sector dos seguros com excepção dos que representam poupança. Nesta fase, a CGD deve continuar a ser 100% do Estado, na medida em que tem que estar virada de acordo com as prioridades da nova política económica que não pode criar situações de conflito com capitais privados», argumentou o economista, na sua intervenção durante a entrega de prémios do Best Leader Awards.
Para Catroga, há que «aproveitar a ajuda externa para virar Portugal para o crescimento, desenvolvimento empresarial, internacionalização e exportações, para o empreendedorismo e capital de risco» pelo que o banco público deve estar orientado para o sector produtivo.
«Hoje temos um potencial de crescimento económico à volta de zero», reiterou.
Durante a cerimónia – promovida pelo SOL e pela Leadership Business Consulting que premiou os melhores líderes do país – o ex-ministro das Finanças defendeu uma «nova liderança» para Portugal.
SOL