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Comunicação de Sócrates foi 'escandalosa manobra' partidária, diz Jerónimo de Sousa

florindo

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Out 11, 2006
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O líder dos comunistas, Jerónimo de Sousa, classificou hoje de «escandalosa manobra» a utilização do aparelho do Estado para «fins partidários e eleitorais», referindo-se ao anúncio de Sócrates sobre a troika.

“Ontem assistimos, com o anúncio pelo primeiro-ministro das medidas que não estavam do programa da troika (...), à mais descarada e escandalosa manobra de propaganda, mistificação e de utilização do aparelho do Estado para fins partidários e eleitorais”, acusou Jerónimo de Sousa.

“Para a mentira ser segura e atingir profundidade, tem de trazer à mistura algum fundo de verdade”, é um excerto da poesia do algarvio António Aleixo, que Jerónimo de Sousa citou para criticar José Sócrates que fez passar a ideia que o programa da troika era a “melhor e mais desejada coisa que os portugueses poderiam esperar”.

No seu discurso em Faro, no âmbito da apresentação dos candidatos da CDU pelo círculo de Faro ao Parlamento, o líder dos comunistas acusou Sócrates de ter utilizado o “velho truque de libertar para os jornais e para a opinião pública um cenário negro de medidas, um programa desgraçado, para deixar passar o muito mau que planeava executar”.

"Um programa que tudo somado é muito mais do que José Sócrates anunciou, e mais grave do que o esquemático esboço do seu PEC IV”, observou, referindo que o programa da troika põe a claro o que eram na realidade e em toda a sua negra dimensão as medidas drakonianas, de austeridade, recessão económica e desemprego (…), cujo único objectivo é salvar a banca nacional e estrangeira”, acrescentou.

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou terça-feira, que o Governo conseguiu um "bom acordo" com a troika internacional com vista à ajuda financeira a Portugal.

O empréstimo será de 78 mil milhões de euros durante três anos e inclui a recapitalização da banca, caso seja necessária. A troika é constituída pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI).

Lusa/SOL
 
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