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PS: Basílio Horta considera de 'grande gravidade' se Pedro Passos Coelho for primeiro

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O cabeça de lista do Partido Socialista pelo Círculo de Leiria às eleições legislativas afirmou ontem que o líder do PSD não está preparado para governar, considerando de «grande gravidade» se Pedro Passos Coelho for primeiro-ministro.

«Se tivéssemos no maior partido da oposição um partido responsável, com uma liderança como eu algumas conheci, com quem trabalhei – lembro-me do saudoso Dr. Francisco Sá Carneiro (…) –, se tivéssemos ali um homem ou uma mulher com esse perfil, que nos desse garantias, podíamos ganhar ou perder, em democracia é tão honroso ganhar como perder, mas não é isso que se passa», afirmou Basílio Horta, fundador do CDS, no jantar Geração Activa, em Monte Real, Leiria.

Basílio Horta, que afirmou não haver partido onde um «verdadeiro democrata-cristão» se pudesse sentir melhor do que o PS liderado José Sócrates, declarou, nas qualidades de português e contribuinte, que Passos Coelho «não está preparado neste momento para governar o país e não tem máquina que o consiga preparar para governar o país».

«Considero de grande gravidade amanhã se vir o Dr. Passos Coelho vitorioso e primeiro-ministro de Portugal», acrescentou.

A este propósito, dirigindo-se ao secretário-geral do PS, que esteve presente no jantar, o cabeça de lista por Leiria, referiu que «um partido, normalmente em democracia, tem o direito de querer ganhar as eleições», mas o PS «não tem o direito de ganhar eleições, tem o dever de as ganhar».

Basílio Horta, que anunciou a suspensão das funções de presidente do Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal para participar na campanha eleitoral, felicitou ainda José Sócrates pelo «magnífico resultado» nas negociações com a troika.

«Está de parabéns, mas mais Portugal e os portugueses, e, fundamentalmente, aqueles que mais necessitavam de protecção», salientou, reconhecendo que o primeiro-ministro «conseguiu garantir de que os sacrifícios não fossem mais pesados do que muitos queriam que fossem».

Basílio Horta lamentou, porém, que «depois de uma negociação que protege a maioria dos portugueses, que dá possibilidades ao Estado de se reformar, que dá possibilidades às empresas de meios para poderem crescer de forma saudável, nem uma palavra de louvor da oposição, nem ao menos reconhecer que os resultados foram bons».

Lusa/SOL
 
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