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A Alta Comissária para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, criticou, quinta-feira, as condenações à morte de manifestantes julgados à porta fechada por tribunais militares no Bahrein.
"A aplicação da pena de morte sem garantia do direito e após um julgamento realizado à porta fechada é ilegal e totalmente inaceitável", afirmou Pillay num comunicado.
"Os réus têm direito a um julgamento justo nos tribunais civis, de acordo com os critérios do direito internacional e as obrigações internacionais do Bahrein em matéria de direitos humanos", adiantou.
A justiça militar do Bahrein condenou à morte, na semana passada, quatro xiitas considerados culpados de terem morto dois polícias durante as manifestações anti-governamentais.
Um outro xiita envolvido no mesmo caso foi condenado, quinta-feira, a sete anos de prisão por tentativa de matar polícias, anunciou a agência oficial BNA.
Quarta-feira, as autoridades do Bahrein decidiram levar a tribunal militar 47 médicos e enfermeiros de um hospital em Manama, sob acusação de ajuda ao movimento de oposição liderado por xiitas, em meados de Março.
A violência no Bahrein causou, segundo Manama, 24 mortos, entre os quais quatro polícias.
Navi Pillay assinalou ainda que "centenas de pessoas continuam presas devido à sua presumível participação nas manifestações", que foram reprimidas com violência pelas autoridades.
Com uma população de maioria xiita, o Bahrein é um pequeno reino no Golfo dirigido por uma dinastia sunita.
Jornal de Notícias
"A aplicação da pena de morte sem garantia do direito e após um julgamento realizado à porta fechada é ilegal e totalmente inaceitável", afirmou Pillay num comunicado.
"Os réus têm direito a um julgamento justo nos tribunais civis, de acordo com os critérios do direito internacional e as obrigações internacionais do Bahrein em matéria de direitos humanos", adiantou.
A justiça militar do Bahrein condenou à morte, na semana passada, quatro xiitas considerados culpados de terem morto dois polícias durante as manifestações anti-governamentais.
Um outro xiita envolvido no mesmo caso foi condenado, quinta-feira, a sete anos de prisão por tentativa de matar polícias, anunciou a agência oficial BNA.
Quarta-feira, as autoridades do Bahrein decidiram levar a tribunal militar 47 médicos e enfermeiros de um hospital em Manama, sob acusação de ajuda ao movimento de oposição liderado por xiitas, em meados de Março.
A violência no Bahrein causou, segundo Manama, 24 mortos, entre os quais quatro polícias.
Navi Pillay assinalou ainda que "centenas de pessoas continuam presas devido à sua presumível participação nas manifestações", que foram reprimidas com violência pelas autoridades.
Com uma população de maioria xiita, o Bahrein é um pequeno reino no Golfo dirigido por uma dinastia sunita.
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