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O Chefe do Exército paquistanês, Ashfaq Pervez Kiyani, advertiu esta quinta-feira os Estados Unidos da América para que não voltem a «violar a soberania do Paquistão», avisando ainda que a cooperação militar com o governo de Washington vai ser revista.
Pela voz de Kiyani, as forças armadas paquistanesas emitiram um comunicado oficial reagindo à operação militar que culminou na morte de Osama Bin Laden, líder da al-Qaeda.
Citado pelo diário El Mundo, o chefe do exército frisou que a Agência dos Serviços Secretos norte-americana (CIA) em nenhum momento informou o Directório dos Serviços Secretos do Paquistão (ISID) acerca da realização da operação.
«Foi ordenada uma investigação sobre as circunstâncias que levaram a esta situação», pode ler-se no comunicado onde consta igualmente que o Exército paquistanês «decidiu reduzir o número do pessoal militar dos EUA ao mínimo essencial» no país.
Apesar de admitir a ocorrência de algumas lacunas no seu historial de investigações sobre a localização de Bin Laden, o chefe do exército paquistanês reforçou porém que as Forças Armadas estão «determinadas em defender a soberania e integridade territorial» do Paquistão na sua «luta contra o terrorismo».
A reacção surge quatro dias após o anúncio da morte de Osama Bin Laden.
Desde os atentados do 11 de Setembro de 2001 que os EUA e a comunidade internacional acusavam o Paquistão de não encetar esforços suficientes na caça ao antigo número um da lista de terroristas mais procurados em todo o mundo.
SOL