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A taxa de juro das obrigações portuguesas aprecia na encontra-se pouco alterada na generalidade das maturidades.
Nas obrigações com maturidade a dois anos o juros aprecia 0,1 pontos base para 11,568%. A excepção à acalmia no mercado de dívida portuguesa é a emissão de seis anos, que vê o juro declinar 16 pontos base para 1,733%.
A “yield” da dívida a cinco anos também recua 6,3 pontos base para 11,655%, enquanto a taxa de juro da dívida a 10 anos progride 0,7 pontos base para 9,698%. As maturidade de 15 e 30 anos também se encontram abaixo dos 10%.
A taxa de retorno da dívida encontra-se estável depois de ter sido apresentado o “Memorando de Entendimento” entre o Governo e a troika. Na véspera do anúncio dio programa por Teixeira dos Santos a imprensa teve acesso ao documento e divulgou as medidas que constam no programa.
Ontem Jean-Claude Trichet manteve a taxa de juro de referência para a Zona Euro inalterada em 1,25%. A decisão do Conselho de Governadores dos bancos centrais da Zona Euro foi “unânime” e ocorreu no mês seguinte à primeira subida dos juros, após a maior crise financeira desde a Grande Depressão.
O líder do Banco Central Europeu disse que a política monetária é decidida em função da inflação e que o atrasado da retoma de países como Portugal não será tomada em consideração em futuras decisões.
“O que conta é a média” e não um país particular. E sublinhou: “nunca somos complacentes” no que respeita às taxas de juros.
Jornal de Negócios