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O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) considerou «irrealista e até escandalosa» a comunicação de hoje do Presidente da República sobre a ajuda externa que, apontou, teve como «palavra-chave a poupança».
“Pedir a pessoas cujos orçamentos familiares não chegam sequer para as necessidades básicas que têm, é profundamente irrealista e até escandaloso”, afirmou à agência Lusa Heloísa Apolónia.
Comentando as palavras de Aníbal Cavaco Silva, a deputada notou que o “trio PS-PSD-PP, que apoiam esta troika que invadiu Portugal, passou a um quarteto” face ao “apoio claro e manifesto do senhor Presidente da República”.
A deputada criticou o pedido de «compreensão» para com a «dureza» das medidas e indicou a ausência de «preocupações» sociais do chefe de Estado.
«Mas o senhor Presidente da República não manifesta nenhuma preocupação, nem nenhuma compreensão com os cidadãos que vão ser vítimas dessas medidas bastante duras», disse.
Heloísa Apolónia referiu que no discurso estiveram ausentes a questão do desemprego e da desvalorização salarial, que «vai emagrecer ainda mais os orçamentos familiares».
À «palavra-chave poupança» eleita hoje por Cavaco Silva, a deputada contrapôs com a «palavra-chave produzir».
«Produzir para gerar riqueza e crescer sustentavelmente para uma dependência cada vez menor do exterior e até para gerar capacidade de pagamento aos nossos credores», defendeu.
Lusa/ SOL
“Pedir a pessoas cujos orçamentos familiares não chegam sequer para as necessidades básicas que têm, é profundamente irrealista e até escandaloso”, afirmou à agência Lusa Heloísa Apolónia.
Comentando as palavras de Aníbal Cavaco Silva, a deputada notou que o “trio PS-PSD-PP, que apoiam esta troika que invadiu Portugal, passou a um quarteto” face ao “apoio claro e manifesto do senhor Presidente da República”.
A deputada criticou o pedido de «compreensão» para com a «dureza» das medidas e indicou a ausência de «preocupações» sociais do chefe de Estado.
«Mas o senhor Presidente da República não manifesta nenhuma preocupação, nem nenhuma compreensão com os cidadãos que vão ser vítimas dessas medidas bastante duras», disse.
Heloísa Apolónia referiu que no discurso estiveram ausentes a questão do desemprego e da desvalorização salarial, que «vai emagrecer ainda mais os orçamentos familiares».
À «palavra-chave poupança» eleita hoje por Cavaco Silva, a deputada contrapôs com a «palavra-chave produzir».
«Produzir para gerar riqueza e crescer sustentavelmente para uma dependência cada vez menor do exterior e até para gerar capacidade de pagamento aos nossos credores», defendeu.
Lusa/ SOL