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Benfica e o futuro

florindo

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Aproximam-se tempos de grandes decisões na Luz. Na ressaca de mais uma desilusão, em Braga, o presidente do Benfica não teve dúvidas em afirmar o seguinte: «Deixem-me reflectir e na segunda-feira falarei com todos os benfiquistas. Eles merecem porque estão a sofrer profundamente. Mais uma vez quero pedir-lhes desculpa.»

Estas palavras prenunciam medidas de fundo, que passarão, inevitavelmente, pela condução do futebol benfiquista. Apesar do evidente cansaço que se vai apoderando do líder encarnado - a goleada no Dragão, as duas derrotas com o FC Porto na Luz, a eliminação europeia em Braga, mas também o risco de vida em que esteve quando sofreu um atentado, na auto-estrada, no regresso de Paços de Ferreira, deixaram marcas - Luís Filipe Vieira nunca foi de desistir e por certo, na segunda-feira, apontará o rumo para a época que se segue.

Pouco depois de Jorge Jesus ter manifestado a ambição de vencer a corrente edição da Liga dos Campeões, o Benfica passou do céu ao inferno. Empurrados, é certo, pela arbitragem, em duas situações no início da Liga Zon-Sagres, os encarnados cedo descolaram irremediavelmente do FC Porto, ao mesmo tempo que comprometiam a continuidade na Champions, salvando-se, aliás, in extremis (graças ao Lyon) de passarem ao lado da Liga Europa. Até ao jogo na Luz com o Schalke, o Benfica foi uma caricatura da equipa que poucos meses antes vencera o campeonato nacional. Jesus passou de adorado a contestado, esteve na corda bamba e resistiu.

Melhorando fisicamente, o Benfica acelerou e entrou numa fase de 18 vitórias seguidas, que deram a ideia de um reencontro com o destino ganhador. Puro engano. Ao fim de dois meses de grande fulgor, a equipa regressou à mediocridade do início da época, sem força, sem organização, sem convicção. E é neste estado que Luís Filipe Vieira vê a equipa chegar ao fim da época, sendo-lhe pedido que tome decisões, de olhos postos no futuro.

Fim de ciclo, sim ou não?

Ruptura ou continuidade? O ciclo de Jorge Jesus no Benfica já chegou ao fim, ou o técnico ainda tem fôlego para cumprir os anos de contrato que lhe restam? Luís Filipe Vieira já teve de abreviar contratos de treinadores, com resultados diferentes. José António Camacho correu bem quando substituiu Jesualdo Ferreira mas não funcionou na substituição de Fernando Santos; Koeman e Quique Flores não perceberam o futebol português; Giovanni Trapattoni percebeu-o bem demais...

A Bola
 
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