• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Lisboa: Arranca julgamento do caso Universidade Independente

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345


Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da empresa detentora da extinta Universidade Independente, o ex-reitor Luís Arouca e o ex-vice-reitor Rui Verde são três dos 24 arguidos que na segunda-feira começam a ser julgados.

O julgamento do caso da Universidade Independente (UNI), com 24 arguidos entre particulares e empresas, vai decorrer no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, porque a sala da 1.ª Vara Criminal de Lisboa não tem capacidade para tantos arguidos, advogados, assistentes e público.

Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da SIDES - Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior, empresa detentora da extinta UNI, o ex-reitor Luís Arouca e o antigo vice-reitor Rui Verde são os principais arguidos no processo e respondem por centenas de crimes económicos, alguns cometidos na década de 90.

O arguido Lima de Carvalho está acusado de mais de 40 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal. Lima de Carvalho e o ex-vice reitor Rui Verde estiveram presos preventivamente.

Em Fevereiro de 2009, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público acusou 26 arguidos por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.

O MP deduziu ainda um pedido de indemnização cível contra cinco arguidos, de montante superior a um milhão de euros.

A crise na UNI começou com suspeitas de irregularidades no funcionamento da instituição, tendo-se verificado em Fevereiro de 2007 sucessivas reviravoltas no controlo da instituição e da empresa que a detinha, a SIDES, disputadas por duas facções em litígio.

A instituição acabou por ser encerrada a 31 de Outubro de 2007, por decisão do ministro do Ensino Superior, na sequência de dois processos: um de caducidade de reconhecimento de interesse público e outro de encerramento compulsivo por manifesta degradação pedagógica.

Lusa / SOL
 
Topo